2006 foi-se! Que venha agora 2007!
2006 foi para mim um ano de mudança. Tomei finalmente "O" passo, aquele que há muito deveria ter dado, talvez logo de inicio. Talvez nao no timing certo, mas foi no ultimo e derradeiro momento possivel e eu fi-lo. Libertei-me das areias movediças que ano apos ano apos ano teimavam em puxar-me para baixo. Hoje respiro! Acho que ainda ofegantemente, para compensar tantos meses, tantos anos de respiraçao presa, quase secreta... E sinto-me o mais livre dos homens!
2006 foi tambem o ano dos 3Imaginary Boys acompanhados pela bela Chiquita em Barcelona, 5 dias fora daqui, longe da rotina, do dia-a-dia, perto do que é realmente importante... Barcelona antecedido do pré-aquecimento rumo á Madalena.
FELIZ 2007!
Este post é essencialmente enviado para dentro, para quem o puder perceber! Para quem o achou surrealista ou imperceptivel, desejo, numa espécie de premio de consolo um igualmente FELIZ 2007! Que todas as mudanças sejam para melhor!
domingo, dezembro 31, 2006
sexta-feira, dezembro 29, 2006
quarta-feira, dezembro 27, 2006
disintegration
gosto de musicas cujas letras nao percebo. cujas letras nunca terei ambiçao de perceber. gosto de gostar das musicas e pronto. gosto do edificio do Hospital de Santa Maria, com toda a sua brutalidade indiferente a tanto sofrimento, a toda a alegria pos-tratamento, á dor e ao tirar da dor. gosto dele como gosto da brutalidade do Ryugyong de Pyongyang ou do Edificio Ponte, cuja brutalidade os transforma em belos. brutos mas belos. sao belos edificios, na verdade! ("Eh-lá grandes desastres de comboios! Eh-lá desabamentos de galerias de minas! Eh-lá naufrágios deliciosos dos grandes transatlanticos! Eh-lá-hô revolucoes aqui, ali, acolá") gosto de ser como sou, por isso nunca tento mudar, nao evoluindo portanto. se nao evoluo mantenho-me, mantendo-me como sou, gosto de mim assim. gosto da irritante melancolia do "The Same Deep Water as You" dos Cure, seguido do "Disintegration" onde posso deixar-me de hipocrisias e descarregar toda a minha raiva, cantando em plenos pulmoes, sabendo porem que nunca poderei acompanhar o Robert Smith quando este chega á parte do "happiness murmured in dreams when the both of our knew how the end always is...". nessa altura o folego deixa-me e flutuo entao num estado post-mortem. e da explosao no final, dos vidros a cair no chao. tudo dentro da minha cabeça, tudo dentro de mim. traz-me de volta. do fundo do tunel. e como eu gosto de comer mais um chocolate, sabendo-o o ultimo, sabendo que existem mais mil chocolates que posso comer, mil chocolates que posso comer mas nao como. e gosto, sim gosto, da simplicidade das pequenas coisas elaboradas da vida, de abrir os olhos e ver, de escrever so com minusculas, de saber quem sou, de saber o porque do mundo girar como gira, da chuva cair como cai e de saber que inevitavelmente o amanha virá e que com ele, virei tambem eu. como naquele dia. em que fui criança. em que o sabia.
(texto inspirado ao som de "Disintegration" dos The Cure)
gosto de musicas cujas letras nao percebo. cujas letras nunca terei ambiçao de perceber. gosto de gostar das musicas e pronto. gosto do edificio do Hospital de Santa Maria, com toda a sua brutalidade indiferente a tanto sofrimento, a toda a alegria pos-tratamento, á dor e ao tirar da dor. gosto dele como gosto da brutalidade do Ryugyong de Pyongyang ou do Edificio Ponte, cuja brutalidade os transforma em belos. brutos mas belos. sao belos edificios, na verdade! ("Eh-lá grandes desastres de comboios! Eh-lá desabamentos de galerias de minas! Eh-lá naufrágios deliciosos dos grandes transatlanticos! Eh-lá-hô revolucoes aqui, ali, acolá") gosto de ser como sou, por isso nunca tento mudar, nao evoluindo portanto. se nao evoluo mantenho-me, mantendo-me como sou, gosto de mim assim. gosto da irritante melancolia do "The Same Deep Water as You" dos Cure, seguido do "Disintegration" onde posso deixar-me de hipocrisias e descarregar toda a minha raiva, cantando em plenos pulmoes, sabendo porem que nunca poderei acompanhar o Robert Smith quando este chega á parte do "happiness murmured in dreams when the both of our knew how the end always is...". nessa altura o folego deixa-me e flutuo entao num estado post-mortem. e da explosao no final, dos vidros a cair no chao. tudo dentro da minha cabeça, tudo dentro de mim. traz-me de volta. do fundo do tunel. e como eu gosto de comer mais um chocolate, sabendo-o o ultimo, sabendo que existem mais mil chocolates que posso comer, mil chocolates que posso comer mas nao como. e gosto, sim gosto, da simplicidade das pequenas coisas elaboradas da vida, de abrir os olhos e ver, de escrever so com minusculas, de saber quem sou, de saber o porque do mundo girar como gira, da chuva cair como cai e de saber que inevitavelmente o amanha virá e que com ele, virei tambem eu. como naquele dia. em que fui criança. em que o sabia.
(texto inspirado ao som de "Disintegration" dos The Cure)
domingo, dezembro 24, 2006
Oi,
Tendo em conta o dia que é, e o espírito que deve reinar aqui seguem duas músicas para vos aquecer a noite:
Olivia Olson - All i want for CHRISTMAS is YOU
Mariah Carrey - O original da mesma música
James Morrison - You give me something
UM FELIZ NATAL PARA TODOS!!!
Cumprimentos,
RC
Tendo em conta o dia que é, e o espírito que deve reinar aqui seguem duas músicas para vos aquecer a noite:
Olivia Olson - All i want for CHRISTMAS is YOU
Mariah Carrey - O original da mesma música
James Morrison - You give me something
UM FELIZ NATAL PARA TODOS!!!
Cumprimentos,
RC
sábado, dezembro 23, 2006
quinta-feira, dezembro 21, 2006
terça-feira, dezembro 19, 2006
sábado, dezembro 16, 2006
quarta-feira, dezembro 13, 2006
Ola criaturas filhas de deus,
Hoje trago novidades fresquinhas! Com este video a partir de agora vao deixar de ter problemas a dobrar t-shirts!
Abaixo estao a maneira "japonesa" original
A maneira "japonesa" explicada em ingles
E ainda como criar a maquina de cartao de dobrar t-shirts
Cumprimentos,
RC
Hoje trago novidades fresquinhas! Com este video a partir de agora vao deixar de ter problemas a dobrar t-shirts!
Abaixo estao a maneira "japonesa" original
A maneira "japonesa" explicada em ingles
E ainda como criar a maquina de cartao de dobrar t-shirts
Cumprimentos,
RC
terça-feira, dezembro 12, 2006
quinta-feira, novembro 30, 2006
Se este post n?o existisse, tinha que ser inventado!:P
Freddie Mercury and Montserrat Caballé "Barcelona"
"I had this perfect dream
-Un sue?o me envolvió
This dream was me and you
-Tal vez estás aquí
I want all the world to see
-Un instinto me guiaba
A miracle sensation
My guide and inspiration
Now my dream is slowly coming true
The wind is a gentle breeze
-Él me hablo de ti
The bells are ringing out
-El canto vuela
They're calling us together
Guiding us forever
Wish my dream would never go away
Barcelona - It was the first time that we met
Barcelona - How can I forget
The moment that you stepped into the room you took my breath away
Barcelona - La música vibró
Barcelona - Y ella nos unió
And if God willing we will meet again someday
Let the songs begin
-Déjalo nacer
Let the music play
-Ahhhhhhhh...
Make the voices sing
-Nace un gran amor
Start the celebration
-Ven a mí
And cry
-Grita
Come alive
-Vive
And shake the foundations from the skies
Ah,Ah,Shaking all our lives
Barcelona - Such a beautiful horizon
Barcelona - Like a jewel in the sun
Por ti seré gaviota de tu bella mar
Barcelona - Suenan las campanas
Barcelona - Abre tus puertas al mundo
If God is willing
-If God is willing
If God is willing
Friends until the end
Viva - Barcelona"
Freddie Mercury and Montserrat Caballé "Barcelona"
"I had this perfect dream
-Un sue?o me envolvió
This dream was me and you
-Tal vez estás aquí
I want all the world to see
-Un instinto me guiaba
A miracle sensation
My guide and inspiration
Now my dream is slowly coming true
The wind is a gentle breeze
-Él me hablo de ti
The bells are ringing out
-El canto vuela
They're calling us together
Guiding us forever
Wish my dream would never go away
Barcelona - It was the first time that we met
Barcelona - How can I forget
The moment that you stepped into the room you took my breath away
Barcelona - La música vibró
Barcelona - Y ella nos unió
And if God willing we will meet again someday
Let the songs begin
-Déjalo nacer
Let the music play
-Ahhhhhhhh...
Make the voices sing
-Nace un gran amor
Start the celebration
-Ven a mí
And cry
-Grita
Come alive
-Vive
And shake the foundations from the skies
Ah,Ah,Shaking all our lives
Barcelona - Such a beautiful horizon
Barcelona - Like a jewel in the sun
Por ti seré gaviota de tu bella mar
Barcelona - Suenan las campanas
Barcelona - Abre tus puertas al mundo
If God is willing
-If God is willing
If God is willing
Friends until the end
Viva - Barcelona"
quarta-feira, novembro 29, 2006
domingo, novembro 26, 2006
Caros amigos,
Posso n?o perceber muito de música, sim isto n?o é o senhor JOSÉ CID, mas digo-vos de antem?o que é das melhores músicas do ano, portanto, oiçam:
John Mayer - Dreaming With A Broken Heart
A letra:
When you're dreaming with a broken heart
The waking up is the hardest part
You roll outta bed and down on your knees
And for the moment you can hardly breathe
Wondering was she really here?
Is she standing in my room?
No she's not, 'cause she's gone, gone, gone, gone, gone....
When you're dreaming with a broken heart
The giving up is the hardest part
She takes you in with your crying eyes
Then all at once you have to say goodbye
Wondering could you stay my love?
Will you wake up by my side?
No she can't, 'cause she's gone, gone, gone, gone, gone....
Oooooooooohhhhhhhhh
Now do i have to fall asleep with roses in my hand
Do i have to fall asleep with roses in my hand?
Do i have to fall asleep with roses in my hand?
Do i have to fall asleep with roses in my hand?
Would you get them if i did?
No you won't, 'cause you're gone, gone, gone, gone, gone....
When you're dreaming with a broken heart
The waking up is the hardest part
P.S.: N?o consegui encontrar um vídeo com melhor qualidade. Desculpem-me!!!!
P.S.2: Porque é a vida n?o é como as músicas ? Descomplicadas que nos fazem apenas sonhar e continuar, e por momentos tudo ser simples e todos sermos amigos e todos nos darmos bem, sem ter de nos preocupar com a dor e tristeza....
"Ó TEMPO VOLTA PARA TRÁS..."
Posso n?o perceber muito de música, sim isto n?o é o senhor JOSÉ CID, mas digo-vos de antem?o que é das melhores músicas do ano, portanto, oiçam:
John Mayer - Dreaming With A Broken Heart
A letra:
When you're dreaming with a broken heart
The waking up is the hardest part
You roll outta bed and down on your knees
And for the moment you can hardly breathe
Wondering was she really here?
Is she standing in my room?
No she's not, 'cause she's gone, gone, gone, gone, gone....
When you're dreaming with a broken heart
The giving up is the hardest part
She takes you in with your crying eyes
Then all at once you have to say goodbye
Wondering could you stay my love?
Will you wake up by my side?
No she can't, 'cause she's gone, gone, gone, gone, gone....
Oooooooooohhhhhhhhh
Now do i have to fall asleep with roses in my hand
Do i have to fall asleep with roses in my hand?
Do i have to fall asleep with roses in my hand?
Do i have to fall asleep with roses in my hand?
Would you get them if i did?
No you won't, 'cause you're gone, gone, gone, gone, gone....
When you're dreaming with a broken heart
The waking up is the hardest part
P.S.: N?o consegui encontrar um vídeo com melhor qualidade. Desculpem-me!!!!
P.S.2: Porque é a vida n?o é como as músicas ? Descomplicadas que nos fazem apenas sonhar e continuar, e por momentos tudo ser simples e todos sermos amigos e todos nos darmos bem, sem ter de nos preocupar com a dor e tristeza....
"Ó TEMPO VOLTA PARA TRÁS..."
sábado, novembro 25, 2006
sexta-feira, novembro 24, 2006
Os Irmaos Baldé.
Era uma vez numa terra muito quente e humida, quatro irmaos. Os irmaos baldé. O mais velho, foi como todos os mais velhos quem nasceu primeiro, mas ao contrario do que é custume nos mais velhos nao influenciou os irmaos que se seguiram. Ele adorava pegar em pinceis e em tintas e pintar tudo o que visse pela frente. Tal era a sua paixao que por uma semana todas as vacas da aldeia ficaram pintadas das cores do arco-iris.
Foi nesta semana que as paixoes dos outros irmaos se revelaram.
Até ali nao tinham revelado paixao por nada, porem estavam sempre em sintonia relativamente ao que nao gostavam. Por momentos pensou-se ate que a paixao do mais novo seria dormir, uma vez que estava sempre a dormir nas horas das refeiçoes.
-deixemos isto por agora e voltemos a semana do arco iris.. onde tudo mudou.
O senhor Junior nao queria acreditar que alguem tinha pintado de todas as cores as suas vacas, logo na semana que as ia vender. Furioso procurou o culpado, nao teve que ir muito longe, pois debaixo de uma arvore, cansado do ardua tarefa dormia o mais velho dos irmaos Baldé abraçado ?s suas tintas. O senhor Junior pegou no maior pau que encontrou e correu na direcao do cansado irmao, gritando e bracejando com toda a sua raiva saltando-lhe pelos poros.
Os restantes irmaos Baldé, nao menos valorosos que o primeiro, ao aperceberem-se do perigo que este corria, comprenderam que lhes cabia fazer alguma coisa para salvar o irmao. Num acto de magia, usando como nunca as maos e os braços pegaram na lama que rodeava a arvore onde o irmao mais velho dormia e contruiram um muro. Um muro tao alto que a luz do sol nao entrava, tao alto que os passaros nao entravam la, por temer que fossem ter ao outro lado da terra.
O senhor Junior, raivoso de furia, bateu, bateu, bateu até que o pau se quebrasse nas maos de tanto bater. As vibraçoes eram tantas que os passaros que voavam no alto, com medo daquele muro que rodeava a arvore, pensaram que vinham por ali milhares de gatos chineses esfomeados prontos a come-los.
E de repente, sem nada prever. Choveu. Milhares de milhoes de gotas de agua começaram a cair do ceu, a tinta que pintava as vacas do senhor Junior começou a desaparecer, e com ela no mesmo rio colorido que se formara, juntou-se a terra usada para construir o muro, choveu, choveu até nao restar nada.
Quando a chuva parou, so se ouvia uma coisa em toda a aldeia, o riso dos irmaos Baldé , que se riam alto, tao alto que os passaros do ceu temiam agora que fossem, nao gatos chineses, mas ursos polares que vinham em seu encontro. ( - estes embora voassem alto, nao eram os mais corajosos dos passaros)
Por fim o riso parou, parou quando os quatro irmaos Baldé se olharam nos olhos e perceberam que agora tinham todos uma paixao. o mais velho seria pintor, e os outros tres, pedreiros.
Assim foi. Os quatro dedicaram-se a contruir casas. Casas solidas, resistentes, duraveis, e sempre com um brilhante toque final, que as tornou as melhores, eram coloridas de cores mil, e sempre que se entrava nelas tinha-se uma sensaçao de felicidade tal, que os nossos labios sorriam.
*Aos irmaos Baldé.
Nota: Os irmaos Baldé existem mesmo, tive o prazer de voar com eles outro dia. Vinham para Portugal trabalhar na Rua Industrial 191, C/2200-157 Abrantes. Nenhum sabia ler ou escrever. Tres eram pedreiros e um era pintor, tal como na estoria.
Desejo-lhes boa sorte, que o seu futuro seja bom.
Ricardo Pascual
Era uma vez numa terra muito quente e humida, quatro irmaos. Os irmaos baldé. O mais velho, foi como todos os mais velhos quem nasceu primeiro, mas ao contrario do que é custume nos mais velhos nao influenciou os irmaos que se seguiram. Ele adorava pegar em pinceis e em tintas e pintar tudo o que visse pela frente. Tal era a sua paixao que por uma semana todas as vacas da aldeia ficaram pintadas das cores do arco-iris.
Foi nesta semana que as paixoes dos outros irmaos se revelaram.
Até ali nao tinham revelado paixao por nada, porem estavam sempre em sintonia relativamente ao que nao gostavam. Por momentos pensou-se ate que a paixao do mais novo seria dormir, uma vez que estava sempre a dormir nas horas das refeiçoes.
-deixemos isto por agora e voltemos a semana do arco iris.. onde tudo mudou.
O senhor Junior nao queria acreditar que alguem tinha pintado de todas as cores as suas vacas, logo na semana que as ia vender. Furioso procurou o culpado, nao teve que ir muito longe, pois debaixo de uma arvore, cansado do ardua tarefa dormia o mais velho dos irmaos Baldé abraçado ?s suas tintas. O senhor Junior pegou no maior pau que encontrou e correu na direcao do cansado irmao, gritando e bracejando com toda a sua raiva saltando-lhe pelos poros.
Os restantes irmaos Baldé, nao menos valorosos que o primeiro, ao aperceberem-se do perigo que este corria, comprenderam que lhes cabia fazer alguma coisa para salvar o irmao. Num acto de magia, usando como nunca as maos e os braços pegaram na lama que rodeava a arvore onde o irmao mais velho dormia e contruiram um muro. Um muro tao alto que a luz do sol nao entrava, tao alto que os passaros nao entravam la, por temer que fossem ter ao outro lado da terra.
O senhor Junior, raivoso de furia, bateu, bateu, bateu até que o pau se quebrasse nas maos de tanto bater. As vibraçoes eram tantas que os passaros que voavam no alto, com medo daquele muro que rodeava a arvore, pensaram que vinham por ali milhares de gatos chineses esfomeados prontos a come-los.
E de repente, sem nada prever. Choveu. Milhares de milhoes de gotas de agua começaram a cair do ceu, a tinta que pintava as vacas do senhor Junior começou a desaparecer, e com ela no mesmo rio colorido que se formara, juntou-se a terra usada para construir o muro, choveu, choveu até nao restar nada.
Quando a chuva parou, so se ouvia uma coisa em toda a aldeia, o riso dos irmaos Baldé , que se riam alto, tao alto que os passaros do ceu temiam agora que fossem, nao gatos chineses, mas ursos polares que vinham em seu encontro. ( - estes embora voassem alto, nao eram os mais corajosos dos passaros)
Por fim o riso parou, parou quando os quatro irmaos Baldé se olharam nos olhos e perceberam que agora tinham todos uma paixao. o mais velho seria pintor, e os outros tres, pedreiros.
Assim foi. Os quatro dedicaram-se a contruir casas. Casas solidas, resistentes, duraveis, e sempre com um brilhante toque final, que as tornou as melhores, eram coloridas de cores mil, e sempre que se entrava nelas tinha-se uma sensaçao de felicidade tal, que os nossos labios sorriam.
*Aos irmaos Baldé.
Nota: Os irmaos Baldé existem mesmo, tive o prazer de voar com eles outro dia. Vinham para Portugal trabalhar na Rua Industrial 191, C/2200-157 Abrantes. Nenhum sabia ler ou escrever. Tres eram pedreiros e um era pintor, tal como na estoria.
Desejo-lhes boa sorte, que o seu futuro seja bom.
Ricardo Pascual
quinta-feira, novembro 23, 2006
"Entao e o Zé Cid?"
Hoje de manha, pela enésima vez uma senhora passou por mim na rua e perguntou-me "Entao e o Zé Cid? Para quando um musiquinha dele no vosso blog, ai eu aprecio tanto a musica dele" (depois estragou tudo e já falava de musicas do Marco Paulo, enfim...).
Mas sim, quase todos os dias sou abordado na rua, por pessoas anónimas ou nem tanto, a pedirem-me que o José Cid seja incluido no 3IB!
Pois bem, para todos eles, aqui vai...
José Cid "A Pouco e Pouco(Favas com Chouriço)"
Hoje de manha, pela enésima vez uma senhora passou por mim na rua e perguntou-me "Entao e o Zé Cid? Para quando um musiquinha dele no vosso blog, ai eu aprecio tanto a musica dele" (depois estragou tudo e já falava de musicas do Marco Paulo, enfim...).
Mas sim, quase todos os dias sou abordado na rua, por pessoas anónimas ou nem tanto, a pedirem-me que o José Cid seja incluido no 3IB!
Pois bem, para todos eles, aqui vai...
José Cid "A Pouco e Pouco(Favas com Chouriço)"
segunda-feira, novembro 20, 2006
43
Em 43 meses assistimos:
- ao nascimento do 3IB blog
- a 2 atentados terroristas em Londres e um em Madrid
- ao Benfica campeao!:P
- á primeira queda de neve em Lisboa desde os anos 50
- á queda do poder Saddam Hussein
- á condenacao á morte do mesmo
- á tua entrada no meu curso
- á minha entrada no teu
- a um Euro
- a um Mundial
- a uns Jogos Olímpicos
- a um ano bissexto e seu consequente e engraçado 29 de Fevereiro
- a um concerto dos Kraftwerk e outros dos Duran Duran (e mais alguns...)
- a 2 mudanças de casa
- ao RACTOR perdido no meio do continente americano
- ao RC mandar 5 mails por dia
- a umas quantas exposicoes de arte
- a umas nao menos greves do metro
- a 3 Santos Populares
...e no entanto, passados 43 meses ainda te AMO como no início! Mais ainda, se possível!(L)
Em 43 meses assistimos:
- ao nascimento do 3IB blog
- a 2 atentados terroristas em Londres e um em Madrid
- ao Benfica campeao!:P
- á primeira queda de neve em Lisboa desde os anos 50
- á queda do poder Saddam Hussein
- á condenacao á morte do mesmo
- á tua entrada no meu curso
- á minha entrada no teu
- a um Euro
- a um Mundial
- a uns Jogos Olímpicos
- a um ano bissexto e seu consequente e engraçado 29 de Fevereiro
- a um concerto dos Kraftwerk e outros dos Duran Duran (e mais alguns...)
- a 2 mudanças de casa
- ao RACTOR perdido no meio do continente americano
- ao RC mandar 5 mails por dia
- a umas quantas exposicoes de arte
- a umas nao menos greves do metro
- a 3 Santos Populares
...e no entanto, passados 43 meses ainda te AMO como no início! Mais ainda, se possível!(L)
sexta-feira, novembro 17, 2006
A chave
Descobri, apos intensa pesquisa a razao de o nome do meu gato assentar-lhe tao bem ( bolinha).
Enquanto vasculhava o seu matagal ? tony ramos na zona da barriga apercebi-me que o gato nao tinha umbigo!!!
Ora eis a razao de ele comer tanto! Depois de uma fome prolongada no periodo de gestaçao dentro da barriga da sua mae gata, ele quando chegou ca fora disse para si mesmo que nunca mais ia passar fome. E assim é, tanto que ate acorda para comer, e faz pausas para conseguir comer mais.
Confirma-se o ditado, nao ha fome que nao de em fartura!
Ricardo Pascual
Descobri, apos intensa pesquisa a razao de o nome do meu gato assentar-lhe tao bem ( bolinha).
Enquanto vasculhava o seu matagal ? tony ramos na zona da barriga apercebi-me que o gato nao tinha umbigo!!!
Ora eis a razao de ele comer tanto! Depois de uma fome prolongada no periodo de gestaçao dentro da barriga da sua mae gata, ele quando chegou ca fora disse para si mesmo que nunca mais ia passar fome. E assim é, tanto que ate acorda para comer, e faz pausas para conseguir comer mais.
Confirma-se o ditado, nao ha fome que nao de em fartura!
Ricardo Pascual
quinta-feira, novembro 16, 2006
segunda-feira, novembro 13, 2006
sábado, novembro 11, 2006
sexta-feira, novembro 10, 2006
Caras Criaturas filhas de Deus,
O RC gosta muito de voc?s e mantendo os Póstes de bom serviço público, aqui vai uma sugest?o.
Sabem quando recebem aqueles mails irritantes que é só código MIME?
Ex:
Neste caso o ficheiro que vinha em attachment era um pps e com este programa basta gravar um txt com o código mime todo , arrastar para o programa, carregar no decode e ele gera logo o ficheiro!!! Muito porreiro!!!
Cumprimentos,
RC
O RC gosta muito de voc?s e mantendo os Póstes de bom serviço público, aqui vai uma sugest?o.
Sabem quando recebem aqueles mails irritantes que é só código MIME?
Ex:
------=_NextPart_000_22d8_4342_591f
Content-Type: application/vnd.ms-powerpoint; name="verdadei.pps";
Content-Transfer-Encoding: base64
Content-Disposition: attachment; filename="verdadei.pps";
0M8R4KGxGuEAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAPgADAP7/CQAGAAAA
AAAAAAAAAAAIAAAApgMAAAAAAAAAEAAAqAMAAAEAAAD+///
/AAAAAKoDAACrAwAArAMAAK0DAACuAwAArwMAALADAACnAw
AA/+gRh3w27sAAI1ctzu2xq+Y0iBEtuU1vu///9j/
Content-Type: application/vnd.ms-powerpoint; name="verdadei.pps";
Content-Transfer-Encoding: base64
Content-Disposition: attachment; filename="verdadei.pps";
0M8R4KGxGuEAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAPgADAP7/CQAGAAAA
AAAAAAAAAAAIAAAApgMAAAAAAAAAEAAAqAMAAAEAAAD+///
/AAAAAKoDAACrAwAArAMAAK0DAACuAwAArwMAALADAACnAw
AA/+gRh3w27sAAI1ctzu2xq+Y0iBEtuU1vu///9j/
Neste caso o ficheiro que vinha em attachment era um pps e com este programa basta gravar um txt com o código mime todo , arrastar para o programa, carregar no decode e ele gera logo o ficheiro!!! Muito porreiro!!!
Cumprimentos,
RC
quinta-feira, novembro 09, 2006
segunda-feira, novembro 06, 2006
Oi,
A senhora que o vídeo está mais abaixo chama-se:
REGINA SPEKTOR
Albúm: BEGIN TO HOPE (2006)
Música: FIDELITY
e a letra da música é :
(Shake it up)
I never loved nobody fully
Always one foot on the ground
And by protecting my heart truly
I got lost in the sounds
I hear in my mind
All these voices
I hear in my mind all these words
I hear in my mind all this music
And it breaks my heart
And it breaks my heart
And it breaks my heart
It breaks my heart
And suppose I never met you
Suppose we never fell in love
Suppose I never ever let you kiss me so sweet and so soft
Suppose I never ever saw you
Suppose we never ever called
Suppose I kept on singing love songs just to break my own fall
Just to break my fall
Just to break my fall
Break my fall
Break my fall
All my friends say that of course its gonna get better
Gonna get better
Better better better better
Better better better
I never love nobody fully
Always one foot on the ground
And by protecting by heart truly
I got lost
In the sounds
I hear in my mind
All these voices
I hear in my mind all these words
I hear in my mind
All this music
And it breaks my heart
It breaks my heart
Breaks my
Heart
Breaks my heart
Cumprimentos,
RC
A senhora que o vídeo está mais abaixo chama-se:
REGINA SPEKTOR
Albúm: BEGIN TO HOPE (2006)
Música: FIDELITY
e a letra da música é :
(Shake it up)
I never loved nobody fully
Always one foot on the ground
And by protecting my heart truly
I got lost in the sounds
I hear in my mind
All these voices
I hear in my mind all these words
I hear in my mind all this music
And it breaks my heart
And it breaks my heart
And it breaks my heart
It breaks my heart
And suppose I never met you
Suppose we never fell in love
Suppose I never ever let you kiss me so sweet and so soft
Suppose I never ever saw you
Suppose we never ever called
Suppose I kept on singing love songs just to break my own fall
Just to break my fall
Just to break my fall
Break my fall
Break my fall
All my friends say that of course its gonna get better
Gonna get better
Better better better better
Better better better
I never love nobody fully
Always one foot on the ground
And by protecting by heart truly
I got lost
In the sounds
I hear in my mind
All these voices
I hear in my mind all these words
I hear in my mind
All this music
And it breaks my heart
It breaks my heart
Breaks my
Heart
Breaks my heart
Cumprimentos,
RC
domingo, novembro 05, 2006
Volare
Era do sentimento que eu amava, nao eras tu.
A ti nao te conheco, nao te posso amar.
Amo o que sinto, o bom e o mau.
Amo o que causas em mim, a ti nao.
Amo a sensacao da droga, a droga; essa detesto-a
Intrigas-me como um elastico elançado noutro. Ficam de tal maneira juntos que é mais facil um morrer que eles se separarem. O que os une é a mesma forca que os tenta separar.
Ricardo Pascual
Era do sentimento que eu amava, nao eras tu.
A ti nao te conheco, nao te posso amar.
Amo o que sinto, o bom e o mau.
Amo o que causas em mim, a ti nao.
Amo a sensacao da droga, a droga; essa detesto-a
Intrigas-me como um elastico elançado noutro. Ficam de tal maneira juntos que é mais facil um morrer que eles se separarem. O que os une é a mesma forca que os tenta separar.
Ricardo Pascual
sexta-feira, novembro 03, 2006
quinta-feira, outubro 26, 2006
sábado, outubro 21, 2006
Play it Again Sam
Mudas as coisas, mudas o que ves a tua volta mas a tua essencia continua a mesma. Mudas de roupa, mudas de casa, mudas de vida e continuas o mesmo. Continuas a querer mudar. Sentes o mesmo, ficas na mesma, apenas te deram uma capa diferente.
Devias tu viajar para dentro de ti mesmo em vez de para fora? Sabes bem o quao é facil ir até ? china, e o dificil que é ir ao que de mais profundo existe em ti, por onde andas? o que amas? o que te move?
Um dia disseram-me, que as coisas eram iguas em todo o lado, um sumo de laranja é igual aqui e no brasil. O copo muda, o sabor fica diferente, o ambiente muda, mas continua a ser um sumo de laranja. Quanto mais longe buscas o melhor sumo de laranja, mais depressa vais encontrar o mesmo sabor com uma cara diferente.
O sumo que procuras nao é de laranja, mais vai-te saber melhor do que o sumo de laranja quando o beberes, e nada mais vai provocar em ti que a sensaçao de estar a beber sumo de laranja, porem vai-te saber a tudo menos sumo de laranja. E quando fores para a cama dormir nesse dia ficas com um sorriso na cara porque ja nao te lembras ao que sabe a laranja, nem queres saber.
O meu pensamento é diferente do normal, preciso de ir a um sitio onde os pensamentos sejam diferentes para o meu ser normal. E depois preciso de voltar para onde ele seja normal, diferente para mim, mas normal para os que vem.
E respiro fundo... uma vez, e respiro fundo outra vez. e fico calmo, e leio os poetas, os artistas, o vulgar, e fico calmo,e ouço musica e fico calmo. e vejo-te a ti, e .. quero-te abraçar ? chuva. Ouvir uma musica diferente e puxar de um chapeu de chuva, ir a correr para o carro e ficar a ouvir a chuva, contente de hoje ter sido diferente.
Sempre que me lembro dos bons momentos que passaram, encho-me de luz, o dia fica mais luminoso que aquele dia, e sinto-me bem, abraçado na melancolia do passado, aconchegado para o vento incerto que sopra do futuro.
Sabes, nao passo de um tipo. Uma palavra estereotipada pela televisao para definir aquele que ninguem gosta, mas que cria tudo em volta, amor, odio, paixao, a historia.
E, sabes do que eu gostava mesmo era de poder capturar tudo aquilo que vejo, sinto, provo e partilhar com os outros. Dai escrever, quero que sintas o mesmo que eu, e que te sintas de modo diferente, como se fosse teu.
Outro dia li que nunca morremos, porque nunca chegamos a existir, apenas fomos um conjunto de eventos num espaço do tempo. Agora penso que sou, um dia ja nao sou mais, foram os eventos que deixaram de ser e que voltam a começar, e eu nada mais sou que um evento.
A ti, que me deste vontade de escrever.
Ricardo Pascual
Mudas as coisas, mudas o que ves a tua volta mas a tua essencia continua a mesma. Mudas de roupa, mudas de casa, mudas de vida e continuas o mesmo. Continuas a querer mudar. Sentes o mesmo, ficas na mesma, apenas te deram uma capa diferente.
Devias tu viajar para dentro de ti mesmo em vez de para fora? Sabes bem o quao é facil ir até ? china, e o dificil que é ir ao que de mais profundo existe em ti, por onde andas? o que amas? o que te move?
Um dia disseram-me, que as coisas eram iguas em todo o lado, um sumo de laranja é igual aqui e no brasil. O copo muda, o sabor fica diferente, o ambiente muda, mas continua a ser um sumo de laranja. Quanto mais longe buscas o melhor sumo de laranja, mais depressa vais encontrar o mesmo sabor com uma cara diferente.
O sumo que procuras nao é de laranja, mais vai-te saber melhor do que o sumo de laranja quando o beberes, e nada mais vai provocar em ti que a sensaçao de estar a beber sumo de laranja, porem vai-te saber a tudo menos sumo de laranja. E quando fores para a cama dormir nesse dia ficas com um sorriso na cara porque ja nao te lembras ao que sabe a laranja, nem queres saber.
O meu pensamento é diferente do normal, preciso de ir a um sitio onde os pensamentos sejam diferentes para o meu ser normal. E depois preciso de voltar para onde ele seja normal, diferente para mim, mas normal para os que vem.
E respiro fundo... uma vez, e respiro fundo outra vez. e fico calmo, e leio os poetas, os artistas, o vulgar, e fico calmo,e ouço musica e fico calmo. e vejo-te a ti, e .. quero-te abraçar ? chuva. Ouvir uma musica diferente e puxar de um chapeu de chuva, ir a correr para o carro e ficar a ouvir a chuva, contente de hoje ter sido diferente.
Sempre que me lembro dos bons momentos que passaram, encho-me de luz, o dia fica mais luminoso que aquele dia, e sinto-me bem, abraçado na melancolia do passado, aconchegado para o vento incerto que sopra do futuro.
Sabes, nao passo de um tipo. Uma palavra estereotipada pela televisao para definir aquele que ninguem gosta, mas que cria tudo em volta, amor, odio, paixao, a historia.
E, sabes do que eu gostava mesmo era de poder capturar tudo aquilo que vejo, sinto, provo e partilhar com os outros. Dai escrever, quero que sintas o mesmo que eu, e que te sintas de modo diferente, como se fosse teu.
Outro dia li que nunca morremos, porque nunca chegamos a existir, apenas fomos um conjunto de eventos num espaço do tempo. Agora penso que sou, um dia ja nao sou mais, foram os eventos que deixaram de ser e que voltam a começar, e eu nada mais sou que um evento.
A ti, que me deste vontade de escrever.
Ricardo Pascual
sexta-feira, outubro 06, 2006
quinta-feira, outubro 05, 2006
Os malmequeres já nao me aguentam mais...
vou pra cama - continuo a escrever disparates - vou pra cama - continuo a escrever disparates - vou pra cama - continuo a escrever disparates - vou pra cama - continuo a escrever disparates - vou pra cama - continuo a escrever disparates - vou pra cama - continuo a escrever disparates - vou pra cama - continuo a escrever disparates - vou pra cama - continuo a escrever disparates - vou pra cama - continuo a escrever disparates - vou pra cama - continuo a escrever disparates - vou pra cama - continuo a escrever disparates - vou pra cama - continuo a escrever disparates - vou pra cama - continuo a escrever disparates - vou pra cama - continuo a escrever disparates
Azar o vosso, eheh!!
vou pra cama - continuo a escrever disparates - vou pra cama - continuo a escrever disparates - vou pra cama - continuo a escrever disparates - vou pra cama - continuo a escrever disparates - vou pra cama - continuo a escrever disparates - vou pra cama - continuo a escrever disparates - vou pra cama - continuo a escrever disparates - vou pra cama - continuo a escrever disparates - vou pra cama - continuo a escrever disparates - vou pra cama - continuo a escrever disparates - vou pra cama - continuo a escrever disparates - vou pra cama - continuo a escrever disparates - vou pra cama - continuo a escrever disparates - vou pra cama - continuo a escrever disparates
Azar o vosso, eheh!!
Ah, outra coisa...
...será que ainda existe assim tanta gente que nao percebe o quao irritante é aquela musiquinha automatica que começa a tocar sempre que se entra num blog/profile do hi5/etc.?? Quanto altruismo o partilhar das vossas musicas favoritas comigo e quanto egocentrismo pensar que eu gosto dela ou as quero ouvir!!
Se ainda nao perceberam, fica o silencio do 3IB como resposta!
...será que ainda existe assim tanta gente que nao percebe o quao irritante é aquela musiquinha automatica que começa a tocar sempre que se entra num blog/profile do hi5/etc.?? Quanto altruismo o partilhar das vossas musicas favoritas comigo e quanto egocentrismo pensar que eu gosto dela ou as quero ouvir!!
Se ainda nao perceberam, fica o silencio do 3IB como resposta!
Mais um post...
Mais um... um daqueles que inclusive deduzo que ninguem vai ler (até porque acredito que 18000 dos 18064 posts sao vindas minhas ao blog...) portanto...
Hoje nao choveu. Ou pelo menos se choveu, nao me molhei. Entrei numa sala com 50 caras estranhas e quando sai todas as 50 caras continuaram estranhas. Sao rostos sem nome. A porta fechou-se atrás de mim e toda a gente saiu. Ficou uma sala vazia que voltar-se-á a encher de rostos que voltarao a nao ter nome. Dia apos dia apos dia.
Mais um... um daqueles que inclusive deduzo que ninguem vai ler (até porque acredito que 18000 dos 18064 posts sao vindas minhas ao blog...) portanto...
Hoje nao choveu. Ou pelo menos se choveu, nao me molhei. Entrei numa sala com 50 caras estranhas e quando sai todas as 50 caras continuaram estranhas. Sao rostos sem nome. A porta fechou-se atrás de mim e toda a gente saiu. Ficou uma sala vazia que voltar-se-á a encher de rostos que voltarao a nao ter nome. Dia apos dia apos dia.
quinta-feira, setembro 28, 2006
quarta-feira, setembro 27, 2006
Queen "Spread Your Wings" (1977)
"Sammy was low
Just watching the show
Over and over again
Knew it was time
He'd made up his mind
To leave his dead life behind.
[...]
He spends his evenings alone in his hotel room
Keeping his thoughts to himself, he'd be leaving soon
Wishing he was miles and miles away
Nothing in this world, nothing would make him stay...
[...]
Spread your wings and fly away
Fly away far away
Spread your little wings and fly away
Fly away far away
Pull yourself together
'Cos you know you should do better
That's because you're a free man!"
"Sammy was low
Just watching the show
Over and over again
Knew it was time
He'd made up his mind
To leave his dead life behind.
[...]
He spends his evenings alone in his hotel room
Keeping his thoughts to himself, he'd be leaving soon
Wishing he was miles and miles away
Nothing in this world, nothing would make him stay...
[...]
Spread your wings and fly away
Fly away far away
Spread your little wings and fly away
Fly away far away
Pull yourself together
'Cos you know you should do better
That's because you're a free man!"
sábado, setembro 23, 2006
sexta-feira, setembro 22, 2006
Um novelo que subitamente se desenrolou...
Houve 3 acontecimentos na minha vida que jamais esquecerei. Quero dizer, jamais esquecerei até ao dia que nada mais na minha memoria sobrar e que nada deles me recorde. Desses tres houve um deles que claramente me marcou, julgo que o primeiro, se bem que o segundo e o terceiro por certo nao lhe ficarao atrás. O primeiro foi um momento magico, daqueles impossiveis de serem repetidos. No entanto depois veio o segundo e o terceiro e facilmente se consta que afinal momento como o primeiro poderia acontecer por mais algumas vezes. No meu caso foram mais duas vezes. Ou mais ainda, porque de futuro podem acontecer outras duas, ou tres ou mesmo quarto. Mais de quatro vezes nao acredito, é altamente improvavel poder passar por isso mais de meia duzia de vezes. No entanto agora que penso bem, nunca julguei possivel que tal acontecesse comigo sequer uma vez, quanto mais que essa vez fosse repetida por mais duas e perfizesse as tres. Portanto é altamente imprudente dizer que se passará comigo só mais quatro vezes e consequentemente as ditas seis. Porque poderá perfeitamente acontecer por mais de seis, talvez sete ou oito, ou mesmo dez ou a duzia. Ou talvez nao volte a acontecer e eu me fique mesmo por estes ja referidos tres momentos. O que ja nao é mau, tendo em conta que com alguns de voces estou certo nunca aconteceu, ou se aconteceu foi apenas por uma ou duas vezes. Apesar de andarem por aí a gritar aos quatro ventos que já foram mais de dez ou vinte. Como se alguém olhasse para voces e acreditasse que já teriam passado por mais de cinco desses momentos!!! E digo cinco para nao dizer dois ou tres...
Voltando aos tres momentos, posso-vos dizer que duas das vezes quase nem a isso chegou. Foram tao tenues que quase nao mereciam referencia e por pouco que tal nao me aconteceu apenas por uma vez. Mas é facto que aconteceram, tenho a certeza que se pode considerar acontecimentos e que foram tres as vezes que me aconteceram. O mais estranho é que tenho a ligeira sensaçao que entre a segunda e a terceira vez algo aconteceu. Algo que eu nao contabilizei mas que devia. Algo proximo a um acontecimento. Pequeno e insignificante demais para acontecimento se poder considerar, mas intenso e significativo o suficiente para que eu me recorde dele como tal. Sim, afinal foram quatro!! Quatro e nao tres como eu havia anteriormente dito!! Mas se aconteceu entre o segundo e o terceiro nao pode ter sido o quarto. O terceiro tambem nao foi, porque se na altura nao contabilizei este, no momento em que o seguinte ocorreu contei-o como terceiro e nao como quarto... Portanto para todos os efeitos tenho quatro acontecimentos importantes na minha vida, o primeiro, que aconteceu antes de todos os outros, o segundo, que veio a seguir, o terceiro, que foi o ultimo deles todos e mais um outro que se passou algures no meio. Conto claramente quatro acontecimentos mas só enumero tres deles! Sendo assim talvez o nao enumerado nao seja acontecimento nao por nao ter existido, mas por nao entrar na conta. Entao volto a ter apenas de novo os tres acontecimentos do inicio, apesar de terem acontecido quatro... Isto inviabiliza-me por completo que futuramente aconteça um quinto e um sexto porque para todos os efeitos nao existe nenhum quarto apesar dos quatro acontecimentos anteriormente referido e dados. Estarei eu condenado a ter apenas tres acontecimentos dignos de registo na minha vida, por mais que futuramente ocorram?? Mas se estes futuros realmente ocorrerem, a verdade é que se passarao nao tres nem quatro mas mais que isso e por isso serao sempre mais que os tres que conto... Ou será que é melhor esquecer o tal dito que nao entrou em conta apesar de ter ocorrido? Se assim for volto a ter a tranquilidade das contas certas e portanto posso-os enumerar facilmente: primeiro, segundo, terceiro, mas ficar para sempre com quatro acontecimentos ocorrido e como tal quando se passar o seguinte e eu o contar como quarto já nao será o quarto mais sim o quinto, porque nao ha como apagar que antes deste ja quatro outros se passaram, apesar de apenas tres se contarem.
Resta-me entao desejar no meu intimo que de futuro mais nenhum acontecimento se desenrole e eu possa ficar com estes quatro, tres contados e um que eu sei que existiu mas nao se passou. Mas a verdade é que é por momentos destes que a vida vale e eu nao posso desperdiça-la esperando que nada mais ocorra só porque nao os posso contabilizar nem lhes dar uma sequencia logica e ordenadamente numerada. Se calhar é mesmo melhor deixar as contabilidades e começar a viver a vida. Quem sabe se de futuro em vez de os numerar nao lhes darei um nome, uma forma, uma descriçao. E em vez de numeros passe a chamar os momentos e as coisas boas da vida pelo nome, as possa tratar por tu e enfim vive-las e aprecia-las como devido! Sim, talvez seja melhor mudar de vida, passar dias olhando para quadros em vez de numeros e mesmo discordando pela primeira vez do meu mestre Álvaro, negando veemente a sua afirmaçao de que "o binómio de Newton é tao belo como a Vénus de Milo"! Isso tudo depende do lado da barricada que nos encontremos... eu passei tempo de mais a apreciar o binómio de Newton. Nao lhe achei grande piada, confesso! Chegou agora a hora de achar bela a Vénus de Milo!!
"Muda de vida se tu n?o vives satisfeito
Muda de vida, estas
sempre a tempo de mudar
Muda de vida, n?o deves viver
contrafeito
Muda de vida, se ha vida em ti a latejar
Ver-te sorrir eu nunca te vi
E a cantar, eu nunca
te ouvi
Será te ti ou pensas que tens... que ser assim
Ver-te sorrir eu nunca te vi
E a cantar, eu nunca
te ouvi
Será te ti ou pensas que tens... que ser assim
Olha que a vida nao, nao é nem deve ser
Como um
castigo que tu teras que viver
Muda de vida se tu nao
vives satisfeito
Muda de vida, estás sempre a tempo de
mudar
Muda de vida, nao deves viver contrafeito
Muda
de vida, se ha vida em ti a latejar" (A.Variaçoes)
(dedicado a todos aqueles que me apoiaram...)
Reflex
Houve 3 acontecimentos na minha vida que jamais esquecerei. Quero dizer, jamais esquecerei até ao dia que nada mais na minha memoria sobrar e que nada deles me recorde. Desses tres houve um deles que claramente me marcou, julgo que o primeiro, se bem que o segundo e o terceiro por certo nao lhe ficarao atrás. O primeiro foi um momento magico, daqueles impossiveis de serem repetidos. No entanto depois veio o segundo e o terceiro e facilmente se consta que afinal momento como o primeiro poderia acontecer por mais algumas vezes. No meu caso foram mais duas vezes. Ou mais ainda, porque de futuro podem acontecer outras duas, ou tres ou mesmo quarto. Mais de quatro vezes nao acredito, é altamente improvavel poder passar por isso mais de meia duzia de vezes. No entanto agora que penso bem, nunca julguei possivel que tal acontecesse comigo sequer uma vez, quanto mais que essa vez fosse repetida por mais duas e perfizesse as tres. Portanto é altamente imprudente dizer que se passará comigo só mais quatro vezes e consequentemente as ditas seis. Porque poderá perfeitamente acontecer por mais de seis, talvez sete ou oito, ou mesmo dez ou a duzia. Ou talvez nao volte a acontecer e eu me fique mesmo por estes ja referidos tres momentos. O que ja nao é mau, tendo em conta que com alguns de voces estou certo nunca aconteceu, ou se aconteceu foi apenas por uma ou duas vezes. Apesar de andarem por aí a gritar aos quatro ventos que já foram mais de dez ou vinte. Como se alguém olhasse para voces e acreditasse que já teriam passado por mais de cinco desses momentos!!! E digo cinco para nao dizer dois ou tres...
Voltando aos tres momentos, posso-vos dizer que duas das vezes quase nem a isso chegou. Foram tao tenues que quase nao mereciam referencia e por pouco que tal nao me aconteceu apenas por uma vez. Mas é facto que aconteceram, tenho a certeza que se pode considerar acontecimentos e que foram tres as vezes que me aconteceram. O mais estranho é que tenho a ligeira sensaçao que entre a segunda e a terceira vez algo aconteceu. Algo que eu nao contabilizei mas que devia. Algo proximo a um acontecimento. Pequeno e insignificante demais para acontecimento se poder considerar, mas intenso e significativo o suficiente para que eu me recorde dele como tal. Sim, afinal foram quatro!! Quatro e nao tres como eu havia anteriormente dito!! Mas se aconteceu entre o segundo e o terceiro nao pode ter sido o quarto. O terceiro tambem nao foi, porque se na altura nao contabilizei este, no momento em que o seguinte ocorreu contei-o como terceiro e nao como quarto... Portanto para todos os efeitos tenho quatro acontecimentos importantes na minha vida, o primeiro, que aconteceu antes de todos os outros, o segundo, que veio a seguir, o terceiro, que foi o ultimo deles todos e mais um outro que se passou algures no meio. Conto claramente quatro acontecimentos mas só enumero tres deles! Sendo assim talvez o nao enumerado nao seja acontecimento nao por nao ter existido, mas por nao entrar na conta. Entao volto a ter apenas de novo os tres acontecimentos do inicio, apesar de terem acontecido quatro... Isto inviabiliza-me por completo que futuramente aconteça um quinto e um sexto porque para todos os efeitos nao existe nenhum quarto apesar dos quatro acontecimentos anteriormente referido e dados. Estarei eu condenado a ter apenas tres acontecimentos dignos de registo na minha vida, por mais que futuramente ocorram?? Mas se estes futuros realmente ocorrerem, a verdade é que se passarao nao tres nem quatro mas mais que isso e por isso serao sempre mais que os tres que conto... Ou será que é melhor esquecer o tal dito que nao entrou em conta apesar de ter ocorrido? Se assim for volto a ter a tranquilidade das contas certas e portanto posso-os enumerar facilmente: primeiro, segundo, terceiro, mas ficar para sempre com quatro acontecimentos ocorrido e como tal quando se passar o seguinte e eu o contar como quarto já nao será o quarto mais sim o quinto, porque nao ha como apagar que antes deste ja quatro outros se passaram, apesar de apenas tres se contarem.
Resta-me entao desejar no meu intimo que de futuro mais nenhum acontecimento se desenrole e eu possa ficar com estes quatro, tres contados e um que eu sei que existiu mas nao se passou. Mas a verdade é que é por momentos destes que a vida vale e eu nao posso desperdiça-la esperando que nada mais ocorra só porque nao os posso contabilizar nem lhes dar uma sequencia logica e ordenadamente numerada. Se calhar é mesmo melhor deixar as contabilidades e começar a viver a vida. Quem sabe se de futuro em vez de os numerar nao lhes darei um nome, uma forma, uma descriçao. E em vez de numeros passe a chamar os momentos e as coisas boas da vida pelo nome, as possa tratar por tu e enfim vive-las e aprecia-las como devido! Sim, talvez seja melhor mudar de vida, passar dias olhando para quadros em vez de numeros e mesmo discordando pela primeira vez do meu mestre Álvaro, negando veemente a sua afirmaçao de que "o binómio de Newton é tao belo como a Vénus de Milo"! Isso tudo depende do lado da barricada que nos encontremos... eu passei tempo de mais a apreciar o binómio de Newton. Nao lhe achei grande piada, confesso! Chegou agora a hora de achar bela a Vénus de Milo!!
"Muda de vida se tu n?o vives satisfeito
Muda de vida, estas
sempre a tempo de mudar
Muda de vida, n?o deves viver
contrafeito
Muda de vida, se ha vida em ti a latejar
Ver-te sorrir eu nunca te vi
E a cantar, eu nunca
te ouvi
Será te ti ou pensas que tens... que ser assim
Ver-te sorrir eu nunca te vi
E a cantar, eu nunca
te ouvi
Será te ti ou pensas que tens... que ser assim
Olha que a vida nao, nao é nem deve ser
Como um
castigo que tu teras que viver
Muda de vida se tu nao
vives satisfeito
Muda de vida, estás sempre a tempo de
mudar
Muda de vida, nao deves viver contrafeito
Muda
de vida, se ha vida em ti a latejar" (A.Variaçoes)
(dedicado a todos aqueles que me apoiaram...)
Reflex
Novelo
Apenas aconteceu por duas vezes... a primeira e a segunda. A primeira foi pouco antes de um dia qualquer e por ser tao qualquer, tao insignificante, dele nao me recordo. A segunda foi pouco depois disso. Podia até ter acontecido terceira e quarta vez, mas para ter acontecido quarta precisaria de ter ocorrido a terceira e a verdade é que como já referi anteriormente apenas por duas vezes tal sucedeu. Lembro-me claramente da primeira, foi depois de uma noite de lua cheia e antes do quarto minguante, portanto de dia. Eram talvez tres da tarde porque o Sol já ia alto e era pouco antes do cair da noite. Nao me lembro concretamente de como começou nem da forma em que tudo acabou. Entre o inicio e o fim por certo terá ocorrido algo de especial que mereça referencia. Talvez sim, até porque todo o acontecimento se desenrola depois do inicio e termina pouco antes do seu derradeiro final. Sim, lembro-me claramente, algo aconteceu! Algo estranhamente proximo ao ocorrido da segunda vez. Tao estranhamente proximo que nao hesito em dizer que a segunda vez foi segunda porque o que nela se passou foi igual á primeira e por isso a segunda foi segunda e nao primeira de outra coisa qualquer... Foram duas vezes e apenas duas, para que conste! Uma e outra, como dois pequenos degraus que se sobem e nao mais sabemos como descer...
Apenas aconteceu por duas vezes... a primeira e a segunda. A primeira foi pouco antes de um dia qualquer e por ser tao qualquer, tao insignificante, dele nao me recordo. A segunda foi pouco depois disso. Podia até ter acontecido terceira e quarta vez, mas para ter acontecido quarta precisaria de ter ocorrido a terceira e a verdade é que como já referi anteriormente apenas por duas vezes tal sucedeu. Lembro-me claramente da primeira, foi depois de uma noite de lua cheia e antes do quarto minguante, portanto de dia. Eram talvez tres da tarde porque o Sol já ia alto e era pouco antes do cair da noite. Nao me lembro concretamente de como começou nem da forma em que tudo acabou. Entre o inicio e o fim por certo terá ocorrido algo de especial que mereça referencia. Talvez sim, até porque todo o acontecimento se desenrola depois do inicio e termina pouco antes do seu derradeiro final. Sim, lembro-me claramente, algo aconteceu! Algo estranhamente proximo ao ocorrido da segunda vez. Tao estranhamente proximo que nao hesito em dizer que a segunda vez foi segunda porque o que nela se passou foi igual á primeira e por isso a segunda foi segunda e nao primeira de outra coisa qualquer... Foram duas vezes e apenas duas, para que conste! Uma e outra, como dois pequenos degraus que se sobem e nao mais sabemos como descer...
Wish.
Moments...
"When I see you sky as a kite
As high as I might
I can't get that high
The how you move
The way you burst the clouds
It makes me want to try...
It's a perfect day for letting go
For setting fire to bridges
Boats
And other dreary worlds you know
Let's get happy!
It's a perfect day for making out
To wake up with a smile
Without a doubt
To burst grin giggle bliss skip jump sing and shout
Let's get happy!
She hangs herself in front of me
Slips her dress like a flag to the floor
And hands in the sky
Surrenders it all...
It doesn't touch me at all
It doesn't touch me at all
I am none of these things
It's Friday, I'm in love!"
Moments...
"When I see you sky as a kite
As high as I might
I can't get that high
The how you move
The way you burst the clouds
It makes me want to try...
It's a perfect day for letting go
For setting fire to bridges
Boats
And other dreary worlds you know
Let's get happy!
It's a perfect day for making out
To wake up with a smile
Without a doubt
To burst grin giggle bliss skip jump sing and shout
Let's get happy!
She hangs herself in front of me
Slips her dress like a flag to the floor
And hands in the sky
Surrenders it all...
It doesn't touch me at all
It doesn't touch me at all
I am none of these things
It's Friday, I'm in love!"
quarta-feira, setembro 20, 2006
terça-feira, setembro 12, 2006
Terrorismo
Meus estimados leitores, como sabem agora mudei de vida, ando pelos ceus da europa a servir cafes. O que voces nao sabem aindaé a mais recente arma contra o terrorismo que embarca nos avioes da tap.
Apos o embarque completo, eis o que se ouve, no momento em que potenciais terroristas possam estar a planear qualquer coisa, surge das colunas espalhadas pelo aviao, um divinal " Do you really want to hurt me" dos Culture Club.
Perante isto qualquer terrorista fica sem argumentos. lol
É por isto e pelo facto de eu andar la que a tap é melhor companhia do mundo.
;)
Ricardo Pascual
Meus estimados leitores, como sabem agora mudei de vida, ando pelos ceus da europa a servir cafes. O que voces nao sabem aindaé a mais recente arma contra o terrorismo que embarca nos avioes da tap.
Apos o embarque completo, eis o que se ouve, no momento em que potenciais terroristas possam estar a planear qualquer coisa, surge das colunas espalhadas pelo aviao, um divinal " Do you really want to hurt me" dos Culture Club.
Perante isto qualquer terrorista fica sem argumentos. lol
É por isto e pelo facto de eu andar la que a tap é melhor companhia do mundo.
;)
Ricardo Pascual
segunda-feira, setembro 04, 2006
Goma de eucalipto.
Meti uma goma de eucalipto na boca, é doce ao paladar. Tem graos de acuçar colados a goma, quando a trinco sinto todo o sabor que tras a espalhar-se pelas papilas que tenho na lingua. E nao consigo deixar de ter pena de mim mesmo, por ainda nao ter ninguem.
Estou sozinho e triste. Gostava de dizer a alguem, nao que me sinto sozinho e triste, mas o que me passa pela cabeça, ou talvez nem isso, apenas gostava de passar um pouco de tempo sozinho com ela, fosse ela que fosse, bastaria ser ela mesma e dar-se bem comigo - assim dito ate parece facil. E depois disto fariamos amor pela noite fora, escondidos debaixo do tecto estrelado do mundo. Talvez acordasse de manha antes dela, abraçado a ela, e olhasse para a sua cara sem espressao e imaginasse um sorriso. Ficaria feliz so de o imaginar, tao feliz que a beijava uma vez mais, como se fosse a primeira vez e como se o tempo parasse em todas as primeiras vezes que o fazia. Ela acordava a sorrir e eu seria feliz. Eu ficava feliz por saber que nao teria que dizer nada para alem daquilo que estivesse a sentir na altura, nem teria que mentir, nem mesmo que... pensar noutra felicidade para alem daquela, pois naquele momento seria feliz.
Gostava que alguem entrasse no meu mundo, e quisesse saber mais sobre ele, que nao visse o que os olhos veem, mas que fechasse os olhos e ouvisse o som que rodeia quem por mim passa, e visse os claroes de luz que ofuscam as palpebras. Gostava muito disto tudo. Gostava de dar flores, sem ter que explicar porque. Apenas porque gosto de flores e dela, e ela saber que so uma beleza existia no mundo que me captasse o olhar tanto como ela, a de uma flor. E que logo o meu desejo era de a juntar com a que eu teria, pois so assim, com toda a beleza do mundo junta, podia ser feliz.
Ricardo Pascual
Meti uma goma de eucalipto na boca, é doce ao paladar. Tem graos de acuçar colados a goma, quando a trinco sinto todo o sabor que tras a espalhar-se pelas papilas que tenho na lingua. E nao consigo deixar de ter pena de mim mesmo, por ainda nao ter ninguem.
Estou sozinho e triste. Gostava de dizer a alguem, nao que me sinto sozinho e triste, mas o que me passa pela cabeça, ou talvez nem isso, apenas gostava de passar um pouco de tempo sozinho com ela, fosse ela que fosse, bastaria ser ela mesma e dar-se bem comigo - assim dito ate parece facil. E depois disto fariamos amor pela noite fora, escondidos debaixo do tecto estrelado do mundo. Talvez acordasse de manha antes dela, abraçado a ela, e olhasse para a sua cara sem espressao e imaginasse um sorriso. Ficaria feliz so de o imaginar, tao feliz que a beijava uma vez mais, como se fosse a primeira vez e como se o tempo parasse em todas as primeiras vezes que o fazia. Ela acordava a sorrir e eu seria feliz. Eu ficava feliz por saber que nao teria que dizer nada para alem daquilo que estivesse a sentir na altura, nem teria que mentir, nem mesmo que... pensar noutra felicidade para alem daquela, pois naquele momento seria feliz.
Gostava que alguem entrasse no meu mundo, e quisesse saber mais sobre ele, que nao visse o que os olhos veem, mas que fechasse os olhos e ouvisse o som que rodeia quem por mim passa, e visse os claroes de luz que ofuscam as palpebras. Gostava muito disto tudo. Gostava de dar flores, sem ter que explicar porque. Apenas porque gosto de flores e dela, e ela saber que so uma beleza existia no mundo que me captasse o olhar tanto como ela, a de uma flor. E que logo o meu desejo era de a juntar com a que eu teria, pois so assim, com toda a beleza do mundo junta, podia ser feliz.
Ricardo Pascual
quinta-feira, agosto 31, 2006
terça-feira, agosto 29, 2006
domingo, agosto 27, 2006
"É já ali ao fundo"
Anda mais um pouco, estas quase lá.
- Ainda falta muito nao consigo.
Força, se olhares ves que nao falta muito
-é tao longe nao vou conseguir
Vais sim, olha la para tras, ja estas a metade do caminho..
-nao consigo mais..
Ja fizeste aquilo tudo, é so mais este esforço e chegaste
- e se nao conseguir la chegar? nao vou conseguir
Tu és capaz, vieste ate aqui e nao vai ser agora que vais desistir. anda
- Ando.. Ando.. estou farto de andar..
Ja viste onde estas?
- Mais longe do inicio onde eu estava bem em primeiro lugar
Mais proximo do sitio onde estaras melhor, onde sempre quiseste estar.
-falta muito?
Olha em frente..
-é ja aquilo?
Sim
-Estou quase la!
Força
-só falta um pouco..
É já ali ao fundo..
-.. é ja ali ao fundo.
Ricardo Pascual
*?s casas da rua do fundo
Anda mais um pouco, estas quase lá.
- Ainda falta muito nao consigo.
Força, se olhares ves que nao falta muito
-é tao longe nao vou conseguir
Vais sim, olha la para tras, ja estas a metade do caminho..
-nao consigo mais..
Ja fizeste aquilo tudo, é so mais este esforço e chegaste
- e se nao conseguir la chegar? nao vou conseguir
Tu és capaz, vieste ate aqui e nao vai ser agora que vais desistir. anda
- Ando.. Ando.. estou farto de andar..
Ja viste onde estas?
- Mais longe do inicio onde eu estava bem em primeiro lugar
Mais proximo do sitio onde estaras melhor, onde sempre quiseste estar.
-falta muito?
Olha em frente..
-é ja aquilo?
Sim
-Estou quase la!
Força
-só falta um pouco..
É já ali ao fundo..
-.. é ja ali ao fundo.
Ricardo Pascual
*?s casas da rua do fundo
quinta-feira, agosto 17, 2006
Oi,
Parece que voltei a arriscar escrever neste blog, na verdade tinha saudades, lol. Queria-me vos deixar sonhar com esta música muito linda que ouvi pela primeira vez no "Grey's Anatomy" ( the best of all series) e depois no "Kyle XY".
Como é ilegar sacar músicas da net, oiçam directamente deste site:
http://www.myspace.com/kendallpayne
E mudem de música até chegarem ? "Scratch". Eu sei que dá algum trabalho mas vale a pena!!!!
Em seguida apresento-vos a letra:
Artist: Kendall Payne Lyrics
Song: Scratch Lyrics
It's a big girl world now
Full of big girl things
And everyday I wish I was small
I've been counting on nothing
But he keeps giving me his word
And I am tired of hearing myself speak
Do you ever get weary?
Do you ever get weak?
How do you dream
When you can't fall asleep?
I've been wondering what you're thinking
And if you like my dress tonight?
Would you still say you love me
Under this ordinary moonlight?
I'm so afraid of what you'll say.
Chorus
I'd like to know if you'd be open
To starting over from scratch
I'd like to know if you'd be open
To giving me a second chance
I used to think I was special
And only I have proved me wrong
I thought I could change
The world with a song
But I have ended up in India
With no lamp to guide me home.
The strangest place I think
I have ever been
And all this time
I thought that we were friends
My stubborn will is learning to bend.
Chorus
I'd like to know if you'd be open
To starting over from scratch
I'd like to know if you'd be open
To giving me a second chance
I'd like to know if you'd be open
To starting over from scratch
I'd like to know if you'd be open
To giving me a second chance
It's a big girl world now
Full of big girl things
Song: Scratch Lyrics
It's a big girl world now
Full of big girl things
And everyday I wish I was small
I've been counting on nothing
But he keeps giving me his word
And I am tired of hearing myself speak
Do you ever get weary?
Do you ever get weak?
How do you dream
When you can't fall asleep?
I've been wondering what you're thinking
And if you like my dress tonight?
Would you still say you love me
Under this ordinary moonlight?
I'm so afraid of what you'll say.
Chorus
I'd like to know if you'd be open
To starting over from scratch
I'd like to know if you'd be open
To giving me a second chance
I used to think I was special
And only I have proved me wrong
I thought I could change
The world with a song
But I have ended up in India
With no lamp to guide me home.
The strangest place I think
I have ever been
And all this time
I thought that we were friends
My stubborn will is learning to bend.
Chorus
I'd like to know if you'd be open
To starting over from scratch
I'd like to know if you'd be open
To giving me a second chance
I'd like to know if you'd be open
To starting over from scratch
I'd like to know if you'd be open
To giving me a second chance
It's a big girl world now
Full of big girl things
Cumprimentos,
RC
RC
quinta-feira, agosto 10, 2006
Random Toughts
A solidao ém tao negra e absorvente, que por si mesma nos faz cair em desgraça, de cada vez que a ideia de alguma cor nela é tida. Quando estamos sozinhos o nosso maior problema é nos mesmos. Porque fazemos tudo para sair de onde estamos.
Se um solitario encontra alguem que queria ouvir as suas verdades, esse solitario acabou de se tornar no maior pedaço de plastica aos olhos de quem ouve. Pois que por alguns instantes de atençao trocara os seus bens mais preciosos, tal é a sua necessidade de dizer ao mundo que esta vivo.
Yet, life is not much more than the wish to become an open book. Us, grey and dark, have nothing else but ourselfs to paint the coloured rainbow of our lifes. If only we had a brush...
Ricardo Pascual
A solidao ém tao negra e absorvente, que por si mesma nos faz cair em desgraça, de cada vez que a ideia de alguma cor nela é tida. Quando estamos sozinhos o nosso maior problema é nos mesmos. Porque fazemos tudo para sair de onde estamos.
Se um solitario encontra alguem que queria ouvir as suas verdades, esse solitario acabou de se tornar no maior pedaço de plastica aos olhos de quem ouve. Pois que por alguns instantes de atençao trocara os seus bens mais preciosos, tal é a sua necessidade de dizer ao mundo que esta vivo.
Yet, life is not much more than the wish to become an open book. Us, grey and dark, have nothing else but ourselfs to paint the coloured rainbow of our lifes. If only we had a brush...
Ricardo Pascual
quinta-feira, julho 27, 2006
"Falta um combate ainda, o decisivo"
Adeus que me vou embora, adeus que me embora vou, vou daqui para a minha terra que eu desta terra nao sou. Pensei nisso antes de fugir, da ultima vez que fugi. Carregado com mais bagagens que armas, e de armas tao leves que eram, que se a levei pelos ares ficaram.
Nunca fui tao feliz na vida, nao foi por saber que iria voltar, mas por saber que era eu que ali estava. Sozinho contra o mundo, um inimigo amigavel.
Quero voltar desde o dia em que cheguei. Começo a pensar nos traços da viagem que se aproxima no infimo da minha mente, carrego o traço e encho mais tinta a cada dia que passa.
Pode-se fugir do abismo que tememos, dar a volta ao mundo e voltamos a dar com ele do outro lado do abismo, continuando sem o conseguir atravessar. Tenho que contruir a ponte para ligar os dois lados, para seguir o meu caminho sem parar, sem desvios e sem olhar para tras. Nao mais que o suficiente para aprender as liçoes das construçoes do passado.
I'm coming back, get ready
Ricardo Pascual
Adeus que me vou embora, adeus que me embora vou, vou daqui para a minha terra que eu desta terra nao sou. Pensei nisso antes de fugir, da ultima vez que fugi. Carregado com mais bagagens que armas, e de armas tao leves que eram, que se a levei pelos ares ficaram.
Nunca fui tao feliz na vida, nao foi por saber que iria voltar, mas por saber que era eu que ali estava. Sozinho contra o mundo, um inimigo amigavel.
Quero voltar desde o dia em que cheguei. Começo a pensar nos traços da viagem que se aproxima no infimo da minha mente, carrego o traço e encho mais tinta a cada dia que passa.
Pode-se fugir do abismo que tememos, dar a volta ao mundo e voltamos a dar com ele do outro lado do abismo, continuando sem o conseguir atravessar. Tenho que contruir a ponte para ligar os dois lados, para seguir o meu caminho sem parar, sem desvios e sem olhar para tras. Nao mais que o suficiente para aprender as liçoes das construçoes do passado.
I'm coming back, get ready
Ricardo Pascual
sábado, julho 15, 2006
That's what I feel lately...
The Cure "Spilt Milk"
"I don't think I ever know if I really want it
Could be why I'm never sure if I ever really got it
And I guess it's maybe easier not to think too much about it...
A house a car a family and friends
Yeah, it all means to justify the ends
But sometimes...I wonder...in the back of my mind
Sometimes...I wonder...if I'm wasting all my time
Sometimes...I wonder...if I'm putting off my real life...
What I could've done, where I could've been
When I should've gone, when I should've seen
Who I would've loved, how I would've dreamed
And if it's always always too late...
I don't think I ever know that I ever really need it
Could be why I'm never sure that I ever really feel it
And I think it's maybe easier to guess I really mean it...
A house! A car! A family and friends!
Yeah, all it means to justify the ends
But sometimes...I wonder...
A girl! A smile! A holiday and sex!
Yeah, all it takes to make sense of the rest
But sometimes...I wonder...in the back of my mind
Sometimes...I wonder...if I'm killing all my time
Sometimes...I wonder...if I'm giving up my real life...
What I could've done, where I could've been
When I should've gone, why I should've seen
Who I would've loved, how I would've dreamed
And if it's always always too late...
And every day that I let slide
Is one more day I never try
To break the world
To make my fate
And with every day that I let go
It's one day less I never know
If it's always
Always too late..."
The Cure "Spilt Milk"
"I don't think I ever know if I really want it
Could be why I'm never sure if I ever really got it
And I guess it's maybe easier not to think too much about it...
A house a car a family and friends
Yeah, it all means to justify the ends
But sometimes...I wonder...in the back of my mind
Sometimes...I wonder...if I'm wasting all my time
Sometimes...I wonder...if I'm putting off my real life...
What I could've done, where I could've been
When I should've gone, when I should've seen
Who I would've loved, how I would've dreamed
And if it's always always too late...
I don't think I ever know that I ever really need it
Could be why I'm never sure that I ever really feel it
And I think it's maybe easier to guess I really mean it...
A house! A car! A family and friends!
Yeah, all it means to justify the ends
But sometimes...I wonder...
A girl! A smile! A holiday and sex!
Yeah, all it takes to make sense of the rest
But sometimes...I wonder...in the back of my mind
Sometimes...I wonder...if I'm killing all my time
Sometimes...I wonder...if I'm giving up my real life...
What I could've done, where I could've been
When I should've gone, why I should've seen
Who I would've loved, how I would've dreamed
And if it's always always too late...
And every day that I let slide
Is one more day I never try
To break the world
To make my fate
And with every day that I let go
It's one day less I never know
If it's always
Always too late..."
quarta-feira, julho 12, 2006
Dead end
Dias há em que tudo parece perdido. Becos sem saída, caminhos interrompidos abruptamente, falésias...
Dias que nos fazem repensar tudo o que achamos correcto e errado, possível e impossível. Dias onde tudo isso se mistura e onde qualquer resposta, luz ao fundo do tunel será bem-vinda. Mas a verdade é que as respostas nunca tendem a surgir nestas ocasi?es; logo quando mais delas precisamos. E ent?o, ou nos deixamos arrastar numa espiral suicida de desanimo ou entao arranjamos um pouco de força, talvez a ultima porçao que dentro de nós encontramos, e tentamos derrubar muros e paredes, transformar estradas sem saídas em auto-estradas, problemas em oportunidades.
Diria que hoje me falta essa lucidez para se positivo e acreditar. A minha vis?o está demasiado enevoada por pensamentos negativos, por "hojes sem amanh?s", por 1001 coisas erradas que temo fazer e já fiz já farei farei sempre para sempre até um dia desistir ou acordar na minha cama e perceber que afinal tudo foi um pesadelo e o equilibrio do mundo nunca esteve em perigo...
Se seguir em frente...
E se em vez disso virasse á esquerda?
Sim, porque para trás nao posso mais voltar...
Damn, era tudo muito mais simples quando era eu que fazia as perguntas. Sabia sempre sempre as respostas e o caminho a seguir. Mas desleixei-me e quando dei por mim ja nao era ninguém, em nada mandava. De rei a servo, um instante. Ironica vida que passa tao rapido que se nos distraimos corremos o risco de deixarmos de ser quem eramos...
Nao foi mais de 2 segundos o tempo que demorei a olhar para o lado. Por 2 segundos se deita tudo a perder, por 2 segundos se atrasa um relogio...
Reflex
Dias há em que tudo parece perdido. Becos sem saída, caminhos interrompidos abruptamente, falésias...
Dias que nos fazem repensar tudo o que achamos correcto e errado, possível e impossível. Dias onde tudo isso se mistura e onde qualquer resposta, luz ao fundo do tunel será bem-vinda. Mas a verdade é que as respostas nunca tendem a surgir nestas ocasi?es; logo quando mais delas precisamos. E ent?o, ou nos deixamos arrastar numa espiral suicida de desanimo ou entao arranjamos um pouco de força, talvez a ultima porçao que dentro de nós encontramos, e tentamos derrubar muros e paredes, transformar estradas sem saídas em auto-estradas, problemas em oportunidades.
Diria que hoje me falta essa lucidez para se positivo e acreditar. A minha vis?o está demasiado enevoada por pensamentos negativos, por "hojes sem amanh?s", por 1001 coisas erradas que temo fazer e já fiz já farei farei sempre para sempre até um dia desistir ou acordar na minha cama e perceber que afinal tudo foi um pesadelo e o equilibrio do mundo nunca esteve em perigo...
Se seguir em frente...
E se em vez disso virasse á esquerda?
Sim, porque para trás nao posso mais voltar...
Damn, era tudo muito mais simples quando era eu que fazia as perguntas. Sabia sempre sempre as respostas e o caminho a seguir. Mas desleixei-me e quando dei por mim ja nao era ninguém, em nada mandava. De rei a servo, um instante. Ironica vida que passa tao rapido que se nos distraimos corremos o risco de deixarmos de ser quem eramos...
Nao foi mais de 2 segundos o tempo que demorei a olhar para o lado. Por 2 segundos se deita tudo a perder, por 2 segundos se atrasa um relogio...
Reflex
segunda-feira, julho 10, 2006
Ok.. Admito
Admito que me sinto sozinho, que nao sou capaz de pedir ajuda, ou dificilmente o faço; Admito que nao percebo o que existe em mim que possa fazer alguem gostar de mim, sem ser por uma coisa qualquer que eu faça. E admito que nao faço a minima para onde vou.
Admito todas as minhas fraquesas, todas as minhas imperfeiçoes, por nao as conseguir esconder mais, mas admito-o, acima de tudo porque me sinto sozinho e enjoado de barriga cheia, com muito para falar, mas sem ninguem com quem falar.
Admito que ficaria contente por levar uma rapariga qualquer a sair e ela gostar de mim, sem eu ter que ser confiante, sem ter certezas, e apenas com o meu optimismo como aliado. Afinal de contas é só isso que me resta, num mundo que nao para, nem hoje nem nunca. O meu optimismo que vai correr bem, e a minha audaçia em perguntar porque nao .
E porque nao?
Ricardo Pascual
Admito que me sinto sozinho, que nao sou capaz de pedir ajuda, ou dificilmente o faço; Admito que nao percebo o que existe em mim que possa fazer alguem gostar de mim, sem ser por uma coisa qualquer que eu faça. E admito que nao faço a minima para onde vou.
Admito todas as minhas fraquesas, todas as minhas imperfeiçoes, por nao as conseguir esconder mais, mas admito-o, acima de tudo porque me sinto sozinho e enjoado de barriga cheia, com muito para falar, mas sem ninguem com quem falar.
Admito que ficaria contente por levar uma rapariga qualquer a sair e ela gostar de mim, sem eu ter que ser confiante, sem ter certezas, e apenas com o meu optimismo como aliado. Afinal de contas é só isso que me resta, num mundo que nao para, nem hoje nem nunca. O meu optimismo que vai correr bem, e a minha audaçia em perguntar porque nao .
E porque nao?
Ricardo Pascual
sexta-feira, junho 30, 2006
A LISTA DO RACTOR
Para este meu aniversário podem-me oferecer, alem da habitual e original sms, as seguintes coisas:
Um canivete suiço
Um livro de BD ( Tio Patinhas deste mes ou outros da Disney)
Uma Bisnaga daquelas todas xpto
O cd do Antonio variaçoes, o ultimo duplo
Um filme de guerra em dvd - perguntem primeiro
Um filme ao vosso gosto
E por ultimo o prazer da vossa companhia
Ricardo Pascual
Para este meu aniversário podem-me oferecer, alem da habitual e original sms, as seguintes coisas:
Um canivete suiço
Um livro de BD ( Tio Patinhas deste mes ou outros da Disney)
Uma Bisnaga daquelas todas xpto
O cd do Antonio variaçoes, o ultimo duplo
Um filme de guerra em dvd - perguntem primeiro
Um filme ao vosso gosto
E por ultimo o prazer da vossa companhia
Ricardo Pascual
segunda-feira, junho 26, 2006
Nos quartos de final....
"Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.
Deus quis que a terra fosse toda uma,
Que o mar unisse, já nao separasse.
Sagrou-te, e foste desvendando a espuma,
Quem te sagrou criou-te portugues.
Do mar e nós em ti nos deu sinal.
Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez.
Senhor, falta cumprir-se PORTUGAL!"
(Fernando Pessoa)
"Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.
Deus quis que a terra fosse toda uma,
Que o mar unisse, já nao separasse.
Sagrou-te, e foste desvendando a espuma,
Quem te sagrou criou-te portugues.
Do mar e nós em ti nos deu sinal.
Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez.
Senhor, falta cumprir-se PORTUGAL!"
(Fernando Pessoa)
sábado, junho 24, 2006
Inuendo
Gostava de ser um sociopata e nao ter necessidade de interraçoes sociais. Talvez assim conseguisse apreciar as belezas da vida sozinho, sem pensar que falta ali qualquer coisa.
te te te te te te te te te...
Claro está que resta sempre a criaçao artistica para tirar a gordura da alma, mas esta anda a fracassar nos ultimos tempos.
Ricardo Pascual
Gostava de ser um sociopata e nao ter necessidade de interraçoes sociais. Talvez assim conseguisse apreciar as belezas da vida sozinho, sem pensar que falta ali qualquer coisa.
te te te te te te te te te...
Claro está que resta sempre a criaçao artistica para tirar a gordura da alma, mas esta anda a fracassar nos ultimos tempos.
Ricardo Pascual
domingo, maio 21, 2006
quinta-feira, maio 18, 2006
sábado, maio 06, 2006
É com grande pena minha, que há cerca de 1 mes vou assistindo, impávido como n?o poderia deixar de ser, á destruiç?o de algo que me encantou durante a minha infancia e que me veio a acompanhar nos anos seguintes, a escada de caracol azul do pavilhao da Sec. Odivelas...substituida por 1 qualquer, fria, util, menos perigosa e com mais condiçoes escada de cimento...
terça-feira, abril 25, 2006
A Importancia de Ser Ernesto
Oscar Wilde já sabia da importancia que tinha para um homem chamar-se Ernesto, tanto que teve tema para escrever uma das mais ironicas peças que existem. No meu novo poiso, e claro está que terei que falar sobre mim e na primeira pessoa, afinal de contas é este o meu blog( e n?o só : 3IB) . Como dizia no meu novo poiso encontrei algumas dificuldades em nao ter como nome ernesto, mas sim Ricardo.
Neste novo ambiente ainda nao consegui ter uma conversa de jeito, nem sequer consegui falar sem tropeçar numa frase.. O que como podem calcular chateia-me imenso, uma vez que nunca me tinha acontecido, trocar-me em publico e apagar-me a mim mesmo.
Recordo-me de gozar com o henrique no 9? ano por ele sofrer do mesmo mal, e de como ele era muito mais interresante que o valor que eu, e o resto lhe atribuia. Foram pequenos promenores que deram cabo da sua afirmaçao social, nao a grande engrenagem. Pois esta, como vim mais tarde a descobrir era funcional e digna de uma boa pessoa.
Neste novo mundo, chateia-me o silencio onde me escondo, e chateia-me falhar a voz, e falar baixo, quase como se quissese que ninguem ouvisse, e chateia-me acima de tudo, saber que isto acontece e pensar nisso sem ainda ter descoberto como resolver.
I haven't failed, I've found 10,000 ways that don't work.
Thomas Edison (1847-1931)
Porem, CRMFDAM! se vou desistir e renegar-me a este papel! Este curso tem 2 meses e nesse tempo irei conseguir dizer e mostrar o que penso e o que sou. Ninguem nasce ensinado, e ninguem sabe tudo, por isso é preciso é continuar sem desisitir!.
Mas heyyyyy! Comentem, deixem sugestoes e levantem-me o ego, pode ser que acabe por vos pagar "um cafe" ;)
Ricardo Pascual
Oscar Wilde já sabia da importancia que tinha para um homem chamar-se Ernesto, tanto que teve tema para escrever uma das mais ironicas peças que existem. No meu novo poiso, e claro está que terei que falar sobre mim e na primeira pessoa, afinal de contas é este o meu blog( e n?o só : 3IB) . Como dizia no meu novo poiso encontrei algumas dificuldades em nao ter como nome ernesto, mas sim Ricardo.
Neste novo ambiente ainda nao consegui ter uma conversa de jeito, nem sequer consegui falar sem tropeçar numa frase.. O que como podem calcular chateia-me imenso, uma vez que nunca me tinha acontecido, trocar-me em publico e apagar-me a mim mesmo.
Recordo-me de gozar com o henrique no 9? ano por ele sofrer do mesmo mal, e de como ele era muito mais interresante que o valor que eu, e o resto lhe atribuia. Foram pequenos promenores que deram cabo da sua afirmaçao social, nao a grande engrenagem. Pois esta, como vim mais tarde a descobrir era funcional e digna de uma boa pessoa.
Neste novo mundo, chateia-me o silencio onde me escondo, e chateia-me falhar a voz, e falar baixo, quase como se quissese que ninguem ouvisse, e chateia-me acima de tudo, saber que isto acontece e pensar nisso sem ainda ter descoberto como resolver.
I haven't failed, I've found 10,000 ways that don't work.
Thomas Edison (1847-1931)
Porem, CRMFDAM! se vou desistir e renegar-me a este papel! Este curso tem 2 meses e nesse tempo irei conseguir dizer e mostrar o que penso e o que sou. Ninguem nasce ensinado, e ninguem sabe tudo, por isso é preciso é continuar sem desisitir!.
Mas heyyyyy! Comentem, deixem sugestoes e levantem-me o ego, pode ser que acabe por vos pagar "um cafe" ;)
Ricardo Pascual
segunda-feira, abril 17, 2006
Salada Russa
"Começe por juntar 18 estranhos, junte-lhe uma pitada de dificuldade, uma pitada de boa apresentaçao e simpatia, e claro uma dose de imprevisto social calculado e temporizado em 2 meses. Deixe apurar e servia frio, no ar, ou quente no chao, quando as pessoas entram no aviao."
Ora e onde fico eu no meio disto tudo? Bem, como voces sabem bem, eu nao sou propriamente de ficar calado a um canto, enquanto vejo a banda a tocar, sou mais do genero de estar no meio da banda a dançar, ou a pensar que sei cantar. Pois foi precisamente isto que ainda nao aconteceu. Alguem tem sugestoes de como começar uma conversa vinda do nada, e quebrar o gelo? é que eu sempre que fico de fato nao tenho jeito nenhum.. Fico calado e transformo-me numa das colunas mais humanas que há memoria ? face da terra.
Existe claro um problema.. alem de nao me reconhecer, nao conheço muita gente assim, por isso vou seguir o conselho da cátia e dizer o que penso e agir como sempre agi. Assim sou natural, e sai tudo bem. Alem do mais ficar encostado a paredes embora muito util quando se esta a construir uma casa, nao o é nada quando temos a sala cheia de belas raparigas. De tanta perfeiçao elas ainda pensam que somos parte da estrutura, e isso nunca é bom. A nao ser claro que seja uma metafora com as partes intimas e como elas se assemelham ? torre eiffel, ou ao meu favorito, Big Ben.
E com este pensamento sobre as minhas parte intimas vos deixo. Assim tenho a certeza que irei receber uns quantos sorrisos do publico feminino quando me virem passar da proxima vez. E umas cervejas ? borla do publico masculino na esperança de eu lhes arranjar uns numeros de telefone. ;) ( até agora nem eu proprio tenho um :P )
Uma boa semana.
Estes posts sorridentes, estao a ficar muito sexo e a cidade.. :P
Ricardo Pascual
"Começe por juntar 18 estranhos, junte-lhe uma pitada de dificuldade, uma pitada de boa apresentaçao e simpatia, e claro uma dose de imprevisto social calculado e temporizado em 2 meses. Deixe apurar e servia frio, no ar, ou quente no chao, quando as pessoas entram no aviao."
Ora e onde fico eu no meio disto tudo? Bem, como voces sabem bem, eu nao sou propriamente de ficar calado a um canto, enquanto vejo a banda a tocar, sou mais do genero de estar no meio da banda a dançar, ou a pensar que sei cantar. Pois foi precisamente isto que ainda nao aconteceu. Alguem tem sugestoes de como começar uma conversa vinda do nada, e quebrar o gelo? é que eu sempre que fico de fato nao tenho jeito nenhum.. Fico calado e transformo-me numa das colunas mais humanas que há memoria ? face da terra.
Existe claro um problema.. alem de nao me reconhecer, nao conheço muita gente assim, por isso vou seguir o conselho da cátia e dizer o que penso e agir como sempre agi. Assim sou natural, e sai tudo bem. Alem do mais ficar encostado a paredes embora muito util quando se esta a construir uma casa, nao o é nada quando temos a sala cheia de belas raparigas. De tanta perfeiçao elas ainda pensam que somos parte da estrutura, e isso nunca é bom. A nao ser claro que seja uma metafora com as partes intimas e como elas se assemelham ? torre eiffel, ou ao meu favorito, Big Ben.
E com este pensamento sobre as minhas parte intimas vos deixo. Assim tenho a certeza que irei receber uns quantos sorrisos do publico feminino quando me virem passar da proxima vez. E umas cervejas ? borla do publico masculino na esperança de eu lhes arranjar uns numeros de telefone. ;) ( até agora nem eu proprio tenho um :P )
Uma boa semana.
Estes posts sorridentes, estao a ficar muito sexo e a cidade.. :P
Ricardo Pascual
quarta-feira, abril 05, 2006
Jewel "Deep Water"
"When you find yourself falling down
Your hopes in the sky but your heart like grape gum on the
ground
And you try to find yourself
In the abstractions of religion and the cruelty of everyone else
And you wake up to realize
Your standard of living somehow got stuck on survive
And when you're standing in deep water
And you're bailing yourself out with a straw
When you're drowning in deep water
And you wake up making love to a wall
Well it's these little times that help to remind
It's nothing without love
When you realize your only friend
has never been yourself or anyone who cared in the end
That's when everything fades or falls away
Cause the chains which once held us are only the chains which
we've
made
And when you're standing in deep water
And you're bailing yourself out with a straw
When you're drowning in deep water
And you wake up making love to a wall
Well it's these little times that help to remind
It's nothing without love
Love, love, it's nothing without love
We compromised our pride, sacrifice our health
We must demand more, not from each other, but more from
ourselves
Cause when you're standing in deep water
And you're bailing yourself out with a straw
When you're drowning in deep water
And you wake up making love to a wall
Well it's these little times that help to remind
It's nothing without love
Love, love, it's nothing without love
It's nothing without love"
"When you find yourself falling down
Your hopes in the sky but your heart like grape gum on the
ground
And you try to find yourself
In the abstractions of religion and the cruelty of everyone else
And you wake up to realize
Your standard of living somehow got stuck on survive
And when you're standing in deep water
And you're bailing yourself out with a straw
When you're drowning in deep water
And you wake up making love to a wall
Well it's these little times that help to remind
It's nothing without love
When you realize your only friend
has never been yourself or anyone who cared in the end
That's when everything fades or falls away
Cause the chains which once held us are only the chains which
we've
made
And when you're standing in deep water
And you're bailing yourself out with a straw
When you're drowning in deep water
And you wake up making love to a wall
Well it's these little times that help to remind
It's nothing without love
Love, love, it's nothing without love
We compromised our pride, sacrifice our health
We must demand more, not from each other, but more from
ourselves
Cause when you're standing in deep water
And you're bailing yourself out with a straw
When you're drowning in deep water
And you wake up making love to a wall
Well it's these little times that help to remind
It's nothing without love
Love, love, it's nothing without love
It's nothing without love"
terça-feira, março 28, 2006
UI UI UI
De todas as coisas que eu quero fazer nesta vida, entre as quais se incluem espatifar um carro muito caro, sair a rir, e sem stress. -ah inteiro tb... Existe outra ainda maior que é ser um actor famoso e cheio de sucesso, claro que tambem tenciono possuir riquezas imensas, mas o que eu quero mesmo mesmo mesmo é comer a pamela anderson e lançar um video na net! Um gajo reforma-se depois disto, fica sempre bem visto no café e nunca vai levar barras na vida, porque a nossa performace esta gravada e registada para a posteridade!!
E claro, iria conseguir vender o Tau! como mercadoria valiosa que passaria a ser a minha imagem de marca. Quando eu entrasse num local publico, toda a gente iria dizer: olha la vai o gajo do TAU!
Prometo porem uma coisa, a todas as assistentes de produçao que até lá se disponiblizem para me ajudar a ensair as deixas, irei deixar uma referencia no video e site da net. Alem claro de um enorme prazer.
:)
Ricardo "oh my God!" Pascual
ps: Deus tem sentido de humor, por "oh my God!" n?o é blasfemia.. ;)
De todas as coisas que eu quero fazer nesta vida, entre as quais se incluem espatifar um carro muito caro, sair a rir, e sem stress. -ah inteiro tb... Existe outra ainda maior que é ser um actor famoso e cheio de sucesso, claro que tambem tenciono possuir riquezas imensas, mas o que eu quero mesmo mesmo mesmo é comer a pamela anderson e lançar um video na net! Um gajo reforma-se depois disto, fica sempre bem visto no café e nunca vai levar barras na vida, porque a nossa performace esta gravada e registada para a posteridade!!
E claro, iria conseguir vender o Tau! como mercadoria valiosa que passaria a ser a minha imagem de marca. Quando eu entrasse num local publico, toda a gente iria dizer: olha la vai o gajo do TAU!
Prometo porem uma coisa, a todas as assistentes de produçao que até lá se disponiblizem para me ajudar a ensair as deixas, irei deixar uma referencia no video e site da net. Alem claro de um enorme prazer.
:)
Ricardo "oh my God!" Pascual
ps: Deus tem sentido de humor, por "oh my God!" n?o é blasfemia.. ;)
segunda-feira, março 27, 2006
quarta-feira, março 22, 2006
Nas palavras imortais de Forrest Gump
"-Shit!"
"-It happens!"
Hoje, penso no complicado que é a vida. Principalmente encontrar farois que nos iluminem no escuro, para nao bater nas rochas. Qual é a vossa frase preferida? Desafio-vos ( oh legiao romana de leitores deste blog) a deixa-la nos comments
"stupid are who stupid is" - Forrest Gump
Ricardo Pascual
"-Shit!"
"-It happens!"
Hoje, penso no complicado que é a vida. Principalmente encontrar farois que nos iluminem no escuro, para nao bater nas rochas. Qual é a vossa frase preferida? Desafio-vos ( oh legiao romana de leitores deste blog) a deixa-la nos comments
"stupid are who stupid is" - Forrest Gump
Ricardo Pascual
domingo, março 19, 2006
Procura-se Namorada
Jovem de 21 anos procura namorada.
Requisitos:
Sorridente
Sedutora
Simpatica
Ter gosto no seu bom gosto
Divertida
Energética
Que aprecie pequenos prazeres.
Que tenha um belo olhar.
Oferece-se:
Alegria
Horas bem passadas
Algum romantismo
Algumas conversas mais profundas
Sinceridade
Paciencia e inpaciencia
e claro o ocasional imprevisto
Se achas que prenches os requisitos, ou conheces alguem que o faça, nao hesites em contactar-me. Deixa um comment com o teu email, e eu escrevo-te
Ricardo Pascual
Jovem de 21 anos procura namorada.
Requisitos:
Sorridente
Sedutora
Simpatica
Ter gosto no seu bom gosto
Divertida
Energética
Que aprecie pequenos prazeres.
Que tenha um belo olhar.
Oferece-se:
Alegria
Horas bem passadas
Algum romantismo
Algumas conversas mais profundas
Sinceridade
Paciencia e inpaciencia
e claro o ocasional imprevisto
Se achas que prenches os requisitos, ou conheces alguem que o faça, nao hesites em contactar-me. Deixa um comment com o teu email, e eu escrevo-te
Ricardo Pascual
quinta-feira, março 16, 2006
Beleza
Estava numa das minhas actividades preferidas, vasculhar o hi5 em procura de caras novas e apercebi-me que existem umas que nos apelam mais que outras. Dei conta disto ao olhar para um cara de uma rapariga de odivelas, completamente normal, de oculos, sem nenhum traço fisico que a destacasse, porem a sua cara era muito agradavel. Julgo que se a conhecesse algum dia e ela fosse divertida e simpatica iria perder-me de amores por ela. Nesse mesmo instante reparei noutra rapariga da costa da caparica, loira, de bom fisico e com um belo sorriso, foi imediata a atraçcao. Se pudesse escolher só pela foto tinha-a escolhido a ela. Porem a experiencia levou-me a respensar o instinto.
Escolhemos sempre um livro pela sua capa, a nao ser que ja tenhamos ouvido falar dele antes. Fazemos o mesmo com as pessoas, so as escolhemos caso tenham uma boa embalagem. O conteudo, aquilo que no fundo procuramos em primeiro lugar fica relegado para segundo plano quando no fundo é o mais importante. Era optimo se todos pudessemos andar com um enorme aparelho portatil de publicidade que anunciasse as qualidades do nosso produto, que levasse as pessoas a ver para alem da embalagem.
Seria muito mais facil assim. A sociedade vai criando as suas embalagens, uma maneira de embrulhar lindamente um produto é com muito dinheiro. Qualquer pessoa fica mais atraente com um belo vestido/fato ou fazendo-se transportar num carro caro. Um porsche ou Benz, nao tem o mesmo impacto que um fiat panda antigo..
Todos ja compramos algo com optimo aspecto que se revelou uma porcaria, e todos temos uma coisa que adoramos, apesar de ser feia como tudo aos olhos dos outros. Quando diz respeito a pessoas talvez devessemos procurar a que mais gostamos, sem olhar para a embalagem, porque esta vai sempre para o mesmo lado, a nao ser que a coloquemos numa prateleira para todos ver e ficarem impressionados com o que possuimos. Quando na verdade nao a conseguimos comer tal é o seu sabor.
.... olhem em volta, quantas embalagens veem? Talvez em vez de gomas a saber a morango seja melhor comer morangos. A barriga nao nos fica a doer, por comermos em demasia, e ficamos contentes e satisfeitos.
;)
Ricardo Pascual
Estava numa das minhas actividades preferidas, vasculhar o hi5 em procura de caras novas e apercebi-me que existem umas que nos apelam mais que outras. Dei conta disto ao olhar para um cara de uma rapariga de odivelas, completamente normal, de oculos, sem nenhum traço fisico que a destacasse, porem a sua cara era muito agradavel. Julgo que se a conhecesse algum dia e ela fosse divertida e simpatica iria perder-me de amores por ela. Nesse mesmo instante reparei noutra rapariga da costa da caparica, loira, de bom fisico e com um belo sorriso, foi imediata a atraçcao. Se pudesse escolher só pela foto tinha-a escolhido a ela. Porem a experiencia levou-me a respensar o instinto.
Escolhemos sempre um livro pela sua capa, a nao ser que ja tenhamos ouvido falar dele antes. Fazemos o mesmo com as pessoas, so as escolhemos caso tenham uma boa embalagem. O conteudo, aquilo que no fundo procuramos em primeiro lugar fica relegado para segundo plano quando no fundo é o mais importante. Era optimo se todos pudessemos andar com um enorme aparelho portatil de publicidade que anunciasse as qualidades do nosso produto, que levasse as pessoas a ver para alem da embalagem.
Seria muito mais facil assim. A sociedade vai criando as suas embalagens, uma maneira de embrulhar lindamente um produto é com muito dinheiro. Qualquer pessoa fica mais atraente com um belo vestido/fato ou fazendo-se transportar num carro caro. Um porsche ou Benz, nao tem o mesmo impacto que um fiat panda antigo..
Todos ja compramos algo com optimo aspecto que se revelou uma porcaria, e todos temos uma coisa que adoramos, apesar de ser feia como tudo aos olhos dos outros. Quando diz respeito a pessoas talvez devessemos procurar a que mais gostamos, sem olhar para a embalagem, porque esta vai sempre para o mesmo lado, a nao ser que a coloquemos numa prateleira para todos ver e ficarem impressionados com o que possuimos. Quando na verdade nao a conseguimos comer tal é o seu sabor.
.... olhem em volta, quantas embalagens veem? Talvez em vez de gomas a saber a morango seja melhor comer morangos. A barriga nao nos fica a doer, por comermos em demasia, e ficamos contentes e satisfeitos.
;)
Ricardo Pascual
domingo, fevereiro 26, 2006
A-Ha "Cozy Prisons" (2005)
Take a moment if you dare
Catch yourself a breath of air
There's another life out there
And you should try it
Dead ends hide on every street
Look before you place your feet
Cracks and fissures keep the beat
And you're inside it
Every thought you never dared to think
Every mood you always knew would sink
Every line you spoke out loud in a jest
All the time you took to be your best
Soon forgotten
The sun must never touch your skin
It could expose the dark within
You're paranoid about the paranoia
And panic hits without a sign
You worry about it all the time
Every perfect moment is a hidden warning
Cuz everything makes your pretty head spin
And nagging thoughts are starting to sink in
With everything this way it's better to forget
Than end up in a place with something to regret
Your transatlantic shopping spree
Your health forever guarantees
Organic -bio-life's a breeze in cozy prisons
But hiding out in a salad bar
Isn't gonna get you far
And bottled wine is vinegar tomorrow
Everything around here makes your pretty head spin
Its piling up high and you're back where you begin
Moments you have tried so hard to forget
Are promising to 've been the best one's yet
Everytime you shut your eyes it appears
Everytime you trace your steps back here
None of your convictions have the same old ring
No doubt you found a place for everything
In cozy prisons
So if you're careful
You won't get hurt
But if your careful all the time
Then what's it worth?
Em jeito de resposta ao anterior post do RACTOR...;)
Take a moment if you dare
Catch yourself a breath of air
There's another life out there
And you should try it
Dead ends hide on every street
Look before you place your feet
Cracks and fissures keep the beat
And you're inside it
Every thought you never dared to think
Every mood you always knew would sink
Every line you spoke out loud in a jest
All the time you took to be your best
Soon forgotten
The sun must never touch your skin
It could expose the dark within
You're paranoid about the paranoia
And panic hits without a sign
You worry about it all the time
Every perfect moment is a hidden warning
Cuz everything makes your pretty head spin
And nagging thoughts are starting to sink in
With everything this way it's better to forget
Than end up in a place with something to regret
Your transatlantic shopping spree
Your health forever guarantees
Organic -bio-life's a breeze in cozy prisons
But hiding out in a salad bar
Isn't gonna get you far
And bottled wine is vinegar tomorrow
Everything around here makes your pretty head spin
Its piling up high and you're back where you begin
Moments you have tried so hard to forget
Are promising to 've been the best one's yet
Everytime you shut your eyes it appears
Everytime you trace your steps back here
None of your convictions have the same old ring
No doubt you found a place for everything
In cozy prisons
So if you're careful
You won't get hurt
But if your careful all the time
Then what's it worth?
Em jeito de resposta ao anterior post do RACTOR...;)
sábado, fevereiro 25, 2006
re-Birth
Ola teclado, é muito agradavel ver-te de novo a produzir magia. Ja faz algum tempo que nao te usava para criar esta maravilhosa coisa que é a escrita. O poder de passar aos outros o que nos vai na alma, na mente, e uma vez por outra no corpo.
Acho que anestesiei-me de mim mesmo na rotina decadente da rotina que nao existe. Nao desisti perante um novo desafio, desisti perante o mesmo desafio. Voltar foi o maior choque de sempre, foi como se nunca tivesse ido, eu tinha mudado e tudo continuava igual. Desisti de mudar e deixei-me cair. Nao fosse eu de extremos e nunca teria caido tao baixo como agora, o suficiente para querer subir outra vez. Para me localizar no grande mapa das coisas que existe nos confins da alma.
Sabes do que ando ? espera, quase desde que vim? De alguem que me comprenda, veja com os mesmos olhos que eu, e nao me faça sentir tao sozinho. Preciso de alguem assim, para fazer algo mais que registar os meus passsos, senao receio bem que teime sempre em voltar ao mais terrivel da minha inexistente personalidade falsa.
Voltar e ver tudo na mesma, sem nada de diferente, tirando a pagina do calendario fez-me tentar gritar amordaçado, ansiando que saisse um som audivel por este mundo que despertasse alguem. Nada aconteceu, foi como se nunca tivesse ido, e tudo o que exista na minha memoria seja um flashback de um filme qualquer. Pois aos olhos de quem fica o que vivemos fora do mundo nao passa de um filme. Ha filmes que passam na tv, outros no cinema e outros sao documentarios.
Nunca irei conseguir ficar aqui. Nao é o pais que me desagrada, nem tao pouco a lingua, ou a cultura, é o estado de espirito. A garra que falta nesta terra, e que eu sempre tive, e que vezes e vezes sem conta tive que cortar as unhas para nao arranhar.
Mudei de vida porque nao estava satisfeito com a que tinha, e fiquei contente com a que tive. Nao fui sempre contente, mas levantava-me da cama com orgulho e fazia a minha vida olhando para a frente e planeando o futuro. Aqui deixo-me ir, sem controlo. Quando sai quis testar se era verdadeiramente capaz de viver sozinho. Se nao me engano, o ultimo nick que tive foi Ricardo Vs. Mundo. Pois era um adversario dessa dimensao que eu queria enfrentar, alguem maior que eu, e que me colocasse ? prova. Numa luta sem igual e que me faria sentir bem e vivo caso obtivesse a vitoria.
Saber que lutamos contra o pior e que vencemos deixa-nos a sentir tao bem, o sabor que fica na boca é maior que o da vitoria. É do sangue que nos correu nas veias, que nos fez pensar mais depressa, e agir mais rapido. Este sabor dá-nos uma energia incrivel, inigualavel na força e na origem. Veio de nos.
Foi este o sabor que senti, antes de ir nas batalhas que tive que travar e durante. E foi este sabor que tive que trocar quando ca cheguei. Troquei por um destino que nao me pertece, por uma vida que nao me diz nada.
Imagina o que é acorda e nao te apetecer dizer nada, esta tudo igual, as mesmas caras, as mesmas perguntas sobre o obvio, tudo igual.. sem mudar.. podes berrar e fica tudo na mesma, podes ficar calado que continuam a falar como se nada fosse, podes falar que continuas a ouvir as mesmas cenas.
Parece-me que na vida, seja ela curta ou longa, tal como a conheço até hoje, tenho 2 inimigos e 2 aliados sempre presentes. Eu mesmo e Deus. Deus e eu mesmo. O unico adversario que nao consigo vencer é aquele cujas barreiras sao criadas na minha mente, Deus continua a criar vida,e eu terei que vive-la. E Deus continua a criar vida e eu vou vive-la , e eu vou conseguir. ~
Força, humildade e ambiçao.
O que eu nunca disse da Anastacia foi que os melhores momentos passados com ela era quando a abraçava, deitados na cadeira de piscina, olhando as estrelas, vendo a agua da piscina e ouvindo os ruidos daquele mundo estranho. Ali nao me sentia sozinho, estava no mesmo local estranho com ela. Nao era que eu a amasse por isso, nem que ela me amasse por isso. Era porque ali estavam dois estranhos a observar o mundo em seu redor. Isto nao consigo encontrar aqui, era o que mais queria, ver o mundo com estes meus olhos, ver os seus reflexos nos olhos de outra pessoa. Ver as coisas de maneira diferente.
Procuro, procuro e nao vejo isto. Contudo mantenho a fé. Em mim e no futuro, as vezes, como hoje parece-me muito distante e nao consigo perceber o que ai vem. Olho para o passado para saber de onde vim e como reagir. Talvez o futuro seja diferente, espero que o seja, mas a força de ter passado no passado deixa-me com a força para combater as adversidades do futuro e para o viver.
-ao RC por uma bela prenda de aniversario ;)
Ricardo Pascual
Ola teclado, é muito agradavel ver-te de novo a produzir magia. Ja faz algum tempo que nao te usava para criar esta maravilhosa coisa que é a escrita. O poder de passar aos outros o que nos vai na alma, na mente, e uma vez por outra no corpo.
Acho que anestesiei-me de mim mesmo na rotina decadente da rotina que nao existe. Nao desisti perante um novo desafio, desisti perante o mesmo desafio. Voltar foi o maior choque de sempre, foi como se nunca tivesse ido, eu tinha mudado e tudo continuava igual. Desisti de mudar e deixei-me cair. Nao fosse eu de extremos e nunca teria caido tao baixo como agora, o suficiente para querer subir outra vez. Para me localizar no grande mapa das coisas que existe nos confins da alma.
Sabes do que ando ? espera, quase desde que vim? De alguem que me comprenda, veja com os mesmos olhos que eu, e nao me faça sentir tao sozinho. Preciso de alguem assim, para fazer algo mais que registar os meus passsos, senao receio bem que teime sempre em voltar ao mais terrivel da minha inexistente personalidade falsa.
Voltar e ver tudo na mesma, sem nada de diferente, tirando a pagina do calendario fez-me tentar gritar amordaçado, ansiando que saisse um som audivel por este mundo que despertasse alguem. Nada aconteceu, foi como se nunca tivesse ido, e tudo o que exista na minha memoria seja um flashback de um filme qualquer. Pois aos olhos de quem fica o que vivemos fora do mundo nao passa de um filme. Ha filmes que passam na tv, outros no cinema e outros sao documentarios.
Nunca irei conseguir ficar aqui. Nao é o pais que me desagrada, nem tao pouco a lingua, ou a cultura, é o estado de espirito. A garra que falta nesta terra, e que eu sempre tive, e que vezes e vezes sem conta tive que cortar as unhas para nao arranhar.
Mudei de vida porque nao estava satisfeito com a que tinha, e fiquei contente com a que tive. Nao fui sempre contente, mas levantava-me da cama com orgulho e fazia a minha vida olhando para a frente e planeando o futuro. Aqui deixo-me ir, sem controlo. Quando sai quis testar se era verdadeiramente capaz de viver sozinho. Se nao me engano, o ultimo nick que tive foi Ricardo Vs. Mundo. Pois era um adversario dessa dimensao que eu queria enfrentar, alguem maior que eu, e que me colocasse ? prova. Numa luta sem igual e que me faria sentir bem e vivo caso obtivesse a vitoria.
Saber que lutamos contra o pior e que vencemos deixa-nos a sentir tao bem, o sabor que fica na boca é maior que o da vitoria. É do sangue que nos correu nas veias, que nos fez pensar mais depressa, e agir mais rapido. Este sabor dá-nos uma energia incrivel, inigualavel na força e na origem. Veio de nos.
Foi este o sabor que senti, antes de ir nas batalhas que tive que travar e durante. E foi este sabor que tive que trocar quando ca cheguei. Troquei por um destino que nao me pertece, por uma vida que nao me diz nada.
Imagina o que é acorda e nao te apetecer dizer nada, esta tudo igual, as mesmas caras, as mesmas perguntas sobre o obvio, tudo igual.. sem mudar.. podes berrar e fica tudo na mesma, podes ficar calado que continuam a falar como se nada fosse, podes falar que continuas a ouvir as mesmas cenas.
Parece-me que na vida, seja ela curta ou longa, tal como a conheço até hoje, tenho 2 inimigos e 2 aliados sempre presentes. Eu mesmo e Deus. Deus e eu mesmo. O unico adversario que nao consigo vencer é aquele cujas barreiras sao criadas na minha mente, Deus continua a criar vida,e eu terei que vive-la. E Deus continua a criar vida e eu vou vive-la , e eu vou conseguir. ~
Força, humildade e ambiçao.
O que eu nunca disse da Anastacia foi que os melhores momentos passados com ela era quando a abraçava, deitados na cadeira de piscina, olhando as estrelas, vendo a agua da piscina e ouvindo os ruidos daquele mundo estranho. Ali nao me sentia sozinho, estava no mesmo local estranho com ela. Nao era que eu a amasse por isso, nem que ela me amasse por isso. Era porque ali estavam dois estranhos a observar o mundo em seu redor. Isto nao consigo encontrar aqui, era o que mais queria, ver o mundo com estes meus olhos, ver os seus reflexos nos olhos de outra pessoa. Ver as coisas de maneira diferente.
Procuro, procuro e nao vejo isto. Contudo mantenho a fé. Em mim e no futuro, as vezes, como hoje parece-me muito distante e nao consigo perceber o que ai vem. Olho para o passado para saber de onde vim e como reagir. Talvez o futuro seja diferente, espero que o seja, mas a força de ter passado no passado deixa-me com a força para combater as adversidades do futuro e para o viver.
-ao RC por uma bela prenda de aniversario ;)
Ricardo Pascual
quarta-feira, janeiro 25, 2006
E por momentos sonhei.
Sonhei que estuda todos os assuntos do mundo,
eram importantes e faziam a diferença.
Sonhei que cultivava o meu cerebro, com a enxada feita de vontade, plantando sabedoria. E que belas, grandiosas, modestas e peculiares arvores brotavam do solo, dando vida ao mundo.
Depois pensei no grande nada, e em todos nós.
Olhei ? morte, sorri ? vida, E coloquei-me no meio da ambas, correndo, deixando o meu ser escorrer para fora de mim.
A ti nada, grande e poderoso nada o deixo!
E agora desperto. O cheiro do cigarro fumado, que nada tem na outra ponta, chega até mim pelo infinito do tempo.
Uma folha em branco sem fim para ti nada.
*ao F.P. (nada)
* ao Tiago, por ter colocado este belo post.
Ricardo Pascual
Sonhei que estuda todos os assuntos do mundo,
eram importantes e faziam a diferença.
Sonhei que cultivava o meu cerebro, com a enxada feita de vontade, plantando sabedoria. E que belas, grandiosas, modestas e peculiares arvores brotavam do solo, dando vida ao mundo.
Depois pensei no grande nada, e em todos nós.
Olhei ? morte, sorri ? vida, E coloquei-me no meio da ambas, correndo, deixando o meu ser escorrer para fora de mim.
A ti nada, grande e poderoso nada o deixo!
E agora desperto. O cheiro do cigarro fumado, que nada tem na outra ponta, chega até mim pelo infinito do tempo.
Uma folha em branco sem fim para ti nada.
*ao F.P. (nada)
* ao Tiago, por ter colocado este belo post.
Ricardo Pascual
sexta-feira, janeiro 20, 2006
Quando me sinto ferido e procuro responstas leio Pessoa. Inevitavelmente fecho o livro com uma sensacao de alivio que poucas coisas no mundo me poderiam dar. Nao por ter encontrado uma resposta mas por saber que alguem, antes de mim, o sentiu e o escreveu. Palavra por palavra. Textualmente. Como se tivesse sido eu. Estou certo que a todos voces ja aconteceu isto. Ja leram algum dos poemas dele e sentiram que aquilo era muito de voces, que alguem tinha posto os vossos sentimentos no papel, com mestria e sem pedir autorizaçao...
Talvez nao tenham paciencia para ler este poema, para mim o mais sublime e fantastico da sua autoria. Talvez aquele que é mais de mim. Algumas decadas antes...
(dedico este poema á mulher que AMO. Por me ter feito lembrar que Pessoa existe, por ter recriado em mim este "bichinho". Em memoria á noite em que mo ouviste recitar...)
Álvaro de Campos - TABACARIA
"Nao sou nada.
Nunca serei nada.
Nao posso querer ser nada.
Á parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhoes do mundo que ninguém sabe quem é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o misterio de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
Com a morte a por umidade nas paredes e cabelos brancos nos homens,
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.
Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje lucido, como se estivesse para morrer,
E nao tivesse mais irmandade com as coisas
Senao uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua
A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
De dentro da minha cabeça,
E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.
Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
Á Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E á sensaçao de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.
Falhei em tudo.
Como nao fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
A aprendizagem que me deram,
Desci dela pela janela das traseiras da casa.
Fui até ao campo com grandes propósitos.
Mas lá encontrei só ervas e árvores,
E quando havia gente era igual á outra.
Saio da janela, sento-me numa cadeira. Em que hei de pensar?
Que sei eu do que serei, eu que nao sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que nao pode haver tantos!
Genio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho genios como eu,
E a história nao marcará, quem sabe?, nem um,
Nem haverá senao estrume de tantas conquistas futuras.
Nao, nao creio em mim.
Em todos os manicomios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que nao tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
Nao, nem em mim...
Em quantas mansardas e nao-mansardas do mundo
Nao estao nesta hora genios-para-si-mesmos sonhando?
Quantas aspiraçoes altas e nobres e lucidas -
Sim, verdadeiramente altas e nobres e lucidas -,
E quem sabe se realizáveis,
Nunca verao a luz do sol real nem acharao ouvidos de gente?
O mundo é para quem nasce para o conquistar
E nao para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razao.
Tenho sonhado mais que o que Napoleao fez.
Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,
Ainda que nao more nela;
Serei sempre o que nao nasceu para isso;
Serei sempre só o que tinha qualidades;
Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta,
E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,
E ouviu a voz de Deus num poço tapado.
Crer em mim? Nao, nem em nada.
Derrame-me a Natureza sobre a cabeça ardente
O seu sol, a sua chava, o vento que me acha o cabelo,
E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou nao venha.
Escravos cardiacos das estrelas,
Conquistamos todo o mundo antes de nos levantar da cama;
Mas acordamos e ele é opaco,
Levantamo-nos e ele é alheio,
Saímos de casa e ele é a terra inteira,
Mais o sistema solar e a Via Láctea e o Indefinido.
(Come chocolates, pequena;
Come chocolates!
Olha que nao há mais metafisica no mundo senao chocolates.
Olha que as religioes todas nao ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folha de estanho,
Deito tudo para o chao, como tenho deitado a vida.)
Mas ao menos fica da amargura do que nunca serei
A caligrafia rapida destes versos,
Portico partido para o Impossível.
Mas ao menos consagro a mim mesmo um desprezo sem lágrimas,
Nobre ao menos no gesto largo com que atiro
A roupa suja que sou, em rol, pra o decurso das coisas,
E fico em casa sem camisa.
(Tu que consolas, que nao existes e por isso consolas,
Ou deusa grega, concebida como estátua que fosse viva,
Ou patricia romana, impossivelmente nobre e nefasta,
Ou princesa de trovadores, gentilissima e colorida,
Ou marquesa do século dezoito, decotada e longínqua,
Ou cocote célebre do tempo dos nossos pais,
Ou nao sei que moderno - nao concebo bem o que -
Tudo isso, seja o que for, que sejas, se pode inspirar que inspire!
Meu coraçao é um balde despejado.
Como os que invocam espiritos invocam espiritos invoco
A mim mesmo e nao encontro nada.
Chego á janela e vejo a rua com uma nitidez absoluta.
Vejo as lojas, vejo os passeios, vejo os carros que passam,
Vejo os entes vivos vestidos que se cruzam,
Vejo os caes que também existem,
E tudo isto me pesa como uma condenaç?o ao degredo,
E tudo isto é estrangeiro, como tudo.)
Vivi, estudei, amei e até cri,
E hoje nao há mendigo que eu nao inveje só por n?o ser eu.
Olho a cada um os andrajos e as chagas e a mentira,
E penso: talvez nunca vivesses nem estudasses nem amasses nem cresses
(Porque é possível fazer a realidade de tudo isso sem fazer nada disso);
Talvez tenhas existido apenas, como um lagarto a quem cortam o rabo
E que é rabo para aquém do lagarto remexidamente
Fiz de mim o que nao soube
E o que podia fazer de mim nao o fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem nao era e nao desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a mascara,
Estava pegada á cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho,
Já tinha envelhecido.
Estava bebado, já nao sabia vestir o dominó que nao tinha tirado.
Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
Como um cao tolerado pela gerencia
Por ser inofensivo
E vou escrever esta história para provar que sou sublime.
Essencia musical dos meus versos inuteis,
Quem me dera encontrar-me como coisa que eu fizesse,
E nao ficasse sempre defronte da Tabacaria de defronte,
Calcando aos pés a consciencia de estar existindo,
Como um tapete em que um bebado tropeça
Ou um capacho que os ciganos roubaram e nao valia nada.
Mas o Dono da Tabacaria chegou á porta e ficou á porta.
Olho-o com o deconforto da cabeça mal voltada
E com o desconforto da alma mal-entendendo.
Ele morrerá e eu morrerei.
Ele deixará a tabuleta, eu deixarei os versos.
A certa altura morrerá a tabuleta tambem, os versos também.
Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta,
E a lingua em que foram escritos os versos.
Morrerá depois o planeta girante em que tudo isto se deu.
Em outros satélites de outros sistemas qualquer coisa como gente
Continuará fazendo coisas como versos e vivendo por baixo de coisas como tabuletas,
Sempre uma coisa defronte da outra,
Sempre uma coisa tao inutil como a outra,
Sempre o impossível tao estupido como o real,
Sempre o mistério do fundo tao certo como o sono de mistério da superficie,
Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.
Mas um homem entrou na Tabacaria (para comprar tabaco?)
E a realidade plausivel cai de repente em cima de mim.
Semiergo-me enérgico, convencido, humano,
E vou tencionar escrever estes versos em que digo o contrário.
Acendo um cigarro ao pensar em escreve-los
E saboreio no cigarro a libertacao de todos os pensamentos.
Sigo o fumo como uma rota propria,
E gozo, num momento sensitivo e competente,
A libertaçao de todas as especulacoes
E a consciencia de que a metafísica é uma consequencia de estar mal disposto.
Depois deito-me para trás na cadeira
E continuo fumando.
Enquanto o Destino mo conceder, continuarei fumando.
(Se eu casasse com a filha da minha lavadeira
Talvez fosse feliz.)
Visto isto, levanto-me da cadeira. Vou á janela.
O homem saiu da Tabacaria (metendo troco na algibeira das calças?).
Ah, conheço-o; é o Esteves sem metafísica.
(O Dono da Tabacaria chegou á porta.)
Como por um instinto divino o Esteves voltou-se e viu-me.
Acenou-me adeus, gritei-lhe Adeus ó Esteves!, e o universo
Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança, e o Dono da Tabacaria sorriu."
15-1-1928
Talvez nao tenham paciencia para ler este poema, para mim o mais sublime e fantastico da sua autoria. Talvez aquele que é mais de mim. Algumas decadas antes...
(dedico este poema á mulher que AMO. Por me ter feito lembrar que Pessoa existe, por ter recriado em mim este "bichinho". Em memoria á noite em que mo ouviste recitar...)
Álvaro de Campos - TABACARIA
"Nao sou nada.
Nunca serei nada.
Nao posso querer ser nada.
Á parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhoes do mundo que ninguém sabe quem é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o misterio de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
Com a morte a por umidade nas paredes e cabelos brancos nos homens,
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.
Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje lucido, como se estivesse para morrer,
E nao tivesse mais irmandade com as coisas
Senao uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua
A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
De dentro da minha cabeça,
E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.
Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
Á Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E á sensaçao de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.
Falhei em tudo.
Como nao fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
A aprendizagem que me deram,
Desci dela pela janela das traseiras da casa.
Fui até ao campo com grandes propósitos.
Mas lá encontrei só ervas e árvores,
E quando havia gente era igual á outra.
Saio da janela, sento-me numa cadeira. Em que hei de pensar?
Que sei eu do que serei, eu que nao sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que nao pode haver tantos!
Genio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho genios como eu,
E a história nao marcará, quem sabe?, nem um,
Nem haverá senao estrume de tantas conquistas futuras.
Nao, nao creio em mim.
Em todos os manicomios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que nao tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
Nao, nem em mim...
Em quantas mansardas e nao-mansardas do mundo
Nao estao nesta hora genios-para-si-mesmos sonhando?
Quantas aspiraçoes altas e nobres e lucidas -
Sim, verdadeiramente altas e nobres e lucidas -,
E quem sabe se realizáveis,
Nunca verao a luz do sol real nem acharao ouvidos de gente?
O mundo é para quem nasce para o conquistar
E nao para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razao.
Tenho sonhado mais que o que Napoleao fez.
Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,
Ainda que nao more nela;
Serei sempre o que nao nasceu para isso;
Serei sempre só o que tinha qualidades;
Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta,
E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,
E ouviu a voz de Deus num poço tapado.
Crer em mim? Nao, nem em nada.
Derrame-me a Natureza sobre a cabeça ardente
O seu sol, a sua chava, o vento que me acha o cabelo,
E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou nao venha.
Escravos cardiacos das estrelas,
Conquistamos todo o mundo antes de nos levantar da cama;
Mas acordamos e ele é opaco,
Levantamo-nos e ele é alheio,
Saímos de casa e ele é a terra inteira,
Mais o sistema solar e a Via Láctea e o Indefinido.
(Come chocolates, pequena;
Come chocolates!
Olha que nao há mais metafisica no mundo senao chocolates.
Olha que as religioes todas nao ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folha de estanho,
Deito tudo para o chao, como tenho deitado a vida.)
Mas ao menos fica da amargura do que nunca serei
A caligrafia rapida destes versos,
Portico partido para o Impossível.
Mas ao menos consagro a mim mesmo um desprezo sem lágrimas,
Nobre ao menos no gesto largo com que atiro
A roupa suja que sou, em rol, pra o decurso das coisas,
E fico em casa sem camisa.
(Tu que consolas, que nao existes e por isso consolas,
Ou deusa grega, concebida como estátua que fosse viva,
Ou patricia romana, impossivelmente nobre e nefasta,
Ou princesa de trovadores, gentilissima e colorida,
Ou marquesa do século dezoito, decotada e longínqua,
Ou cocote célebre do tempo dos nossos pais,
Ou nao sei que moderno - nao concebo bem o que -
Tudo isso, seja o que for, que sejas, se pode inspirar que inspire!
Meu coraçao é um balde despejado.
Como os que invocam espiritos invocam espiritos invoco
A mim mesmo e nao encontro nada.
Chego á janela e vejo a rua com uma nitidez absoluta.
Vejo as lojas, vejo os passeios, vejo os carros que passam,
Vejo os entes vivos vestidos que se cruzam,
Vejo os caes que também existem,
E tudo isto me pesa como uma condenaç?o ao degredo,
E tudo isto é estrangeiro, como tudo.)
Vivi, estudei, amei e até cri,
E hoje nao há mendigo que eu nao inveje só por n?o ser eu.
Olho a cada um os andrajos e as chagas e a mentira,
E penso: talvez nunca vivesses nem estudasses nem amasses nem cresses
(Porque é possível fazer a realidade de tudo isso sem fazer nada disso);
Talvez tenhas existido apenas, como um lagarto a quem cortam o rabo
E que é rabo para aquém do lagarto remexidamente
Fiz de mim o que nao soube
E o que podia fazer de mim nao o fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem nao era e nao desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a mascara,
Estava pegada á cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho,
Já tinha envelhecido.
Estava bebado, já nao sabia vestir o dominó que nao tinha tirado.
Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
Como um cao tolerado pela gerencia
Por ser inofensivo
E vou escrever esta história para provar que sou sublime.
Essencia musical dos meus versos inuteis,
Quem me dera encontrar-me como coisa que eu fizesse,
E nao ficasse sempre defronte da Tabacaria de defronte,
Calcando aos pés a consciencia de estar existindo,
Como um tapete em que um bebado tropeça
Ou um capacho que os ciganos roubaram e nao valia nada.
Mas o Dono da Tabacaria chegou á porta e ficou á porta.
Olho-o com o deconforto da cabeça mal voltada
E com o desconforto da alma mal-entendendo.
Ele morrerá e eu morrerei.
Ele deixará a tabuleta, eu deixarei os versos.
A certa altura morrerá a tabuleta tambem, os versos também.
Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta,
E a lingua em que foram escritos os versos.
Morrerá depois o planeta girante em que tudo isto se deu.
Em outros satélites de outros sistemas qualquer coisa como gente
Continuará fazendo coisas como versos e vivendo por baixo de coisas como tabuletas,
Sempre uma coisa defronte da outra,
Sempre uma coisa tao inutil como a outra,
Sempre o impossível tao estupido como o real,
Sempre o mistério do fundo tao certo como o sono de mistério da superficie,
Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.
Mas um homem entrou na Tabacaria (para comprar tabaco?)
E a realidade plausivel cai de repente em cima de mim.
Semiergo-me enérgico, convencido, humano,
E vou tencionar escrever estes versos em que digo o contrário.
Acendo um cigarro ao pensar em escreve-los
E saboreio no cigarro a libertacao de todos os pensamentos.
Sigo o fumo como uma rota propria,
E gozo, num momento sensitivo e competente,
A libertaçao de todas as especulacoes
E a consciencia de que a metafísica é uma consequencia de estar mal disposto.
Depois deito-me para trás na cadeira
E continuo fumando.
Enquanto o Destino mo conceder, continuarei fumando.
(Se eu casasse com a filha da minha lavadeira
Talvez fosse feliz.)
Visto isto, levanto-me da cadeira. Vou á janela.
O homem saiu da Tabacaria (metendo troco na algibeira das calças?).
Ah, conheço-o; é o Esteves sem metafísica.
(O Dono da Tabacaria chegou á porta.)
Como por um instinto divino o Esteves voltou-se e viu-me.
Acenou-me adeus, gritei-lhe Adeus ó Esteves!, e o universo
Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança, e o Dono da Tabacaria sorriu."
15-1-1928
quinta-feira, janeiro 19, 2006
Sugestao do mes de Janeiro de 2006.
Queen - "The Millionaire Waltz"
album: A Day at the Races
ano: 1976
O lado mais lirico dos Queen. Para aqueles que julgam que os Queen sao apenas uma banda de rock pomposo e que escreve verdadeiros hinos, eis aqui uma musica diferente (...de tudo o que ja tenham ouvido), que representa um pouco o que foram os Queen dos primeiros anos, nos quais era vulgar fazerem "amalgamas de musicas" (das quais o Bohemian Rhapsody é o melhor exemplo...) Nao vos prometo que gostem, apenas quero que descubram um pouco mais que o obvio...:)
(se puderem, atentem ao facto de o que ouvem na coluna/phone esquerdo nao é propriamente igual ao que ouvem no direito, especialmente no inicio...:PP)
Depois commentem a dizer o que acharam...;)
"Bring out the charge of the love brigade
There is spring in the air once again
Drink to the sound of the song parade
There is music and love ev'rywhere
Give a little love to me
(I wanna) Take a little love from me
I want to share it with you
Feel like a millionaire
Once we were mad we were happy
We spent all our days holding hands together
Do you remember my love
How we danced and played?
In the rain we laid
We could stay there for ever and ever
Now I am sad you are so far away
I sit counting the hours day by day
Come back to me
How I long for your love
Come back to me
Be happy like we used to be
Come back come back to me
Come back come back to me
Oh come back to me oh my love
How I long for your love
Won't you come back to me?
My fine friend
Take me with you and love me forever
My fine friend
Forever forever
Bring out the charge of the love brigade
There is spring in the air once again
Drink to the sound of the song parade
There is music and love ev'rywhere
Give a little love to me
(I wanna) Take a little love from me
I want to share it with you
Come back come back to me feel
Make me feel like a millionaire..."
Queen - "The Millionaire Waltz"
album: A Day at the Races
ano: 1976
O lado mais lirico dos Queen. Para aqueles que julgam que os Queen sao apenas uma banda de rock pomposo e que escreve verdadeiros hinos, eis aqui uma musica diferente (...de tudo o que ja tenham ouvido), que representa um pouco o que foram os Queen dos primeiros anos, nos quais era vulgar fazerem "amalgamas de musicas" (das quais o Bohemian Rhapsody é o melhor exemplo...) Nao vos prometo que gostem, apenas quero que descubram um pouco mais que o obvio...:)
(se puderem, atentem ao facto de o que ouvem na coluna/phone esquerdo nao é propriamente igual ao que ouvem no direito, especialmente no inicio...:PP)
Depois commentem a dizer o que acharam...;)
"Bring out the charge of the love brigade
There is spring in the air once again
Drink to the sound of the song parade
There is music and love ev'rywhere
Give a little love to me
(I wanna) Take a little love from me
I want to share it with you
Feel like a millionaire
Once we were mad we were happy
We spent all our days holding hands together
Do you remember my love
How we danced and played?
In the rain we laid
We could stay there for ever and ever
Now I am sad you are so far away
I sit counting the hours day by day
Come back to me
How I long for your love
Come back to me
Be happy like we used to be
Come back come back to me
Come back come back to me
Oh come back to me oh my love
How I long for your love
Won't you come back to me?
My fine friend
Take me with you and love me forever
My fine friend
Forever forever
Bring out the charge of the love brigade
There is spring in the air once again
Drink to the sound of the song parade
There is music and love ev'rywhere
Give a little love to me
(I wanna) Take a little love from me
I want to share it with you
Come back come back to me feel
Make me feel like a millionaire..."
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