Irónico
Como a minha vida mudou mas a estaçao do metro continua a ser a mesma...
quarta-feira, setembro 27, 2006
Queen "Spread Your Wings" (1977)
"Sammy was low
Just watching the show
Over and over again
Knew it was time
He'd made up his mind
To leave his dead life behind.
[...]
He spends his evenings alone in his hotel room
Keeping his thoughts to himself, he'd be leaving soon
Wishing he was miles and miles away
Nothing in this world, nothing would make him stay...
[...]
Spread your wings and fly away
Fly away far away
Spread your little wings and fly away
Fly away far away
Pull yourself together
'Cos you know you should do better
That's because you're a free man!"
"Sammy was low
Just watching the show
Over and over again
Knew it was time
He'd made up his mind
To leave his dead life behind.
[...]
He spends his evenings alone in his hotel room
Keeping his thoughts to himself, he'd be leaving soon
Wishing he was miles and miles away
Nothing in this world, nothing would make him stay...
[...]
Spread your wings and fly away
Fly away far away
Spread your little wings and fly away
Fly away far away
Pull yourself together
'Cos you know you should do better
That's because you're a free man!"
sábado, setembro 23, 2006
sexta-feira, setembro 22, 2006
Um novelo que subitamente se desenrolou...
Houve 3 acontecimentos na minha vida que jamais esquecerei. Quero dizer, jamais esquecerei até ao dia que nada mais na minha memoria sobrar e que nada deles me recorde. Desses tres houve um deles que claramente me marcou, julgo que o primeiro, se bem que o segundo e o terceiro por certo nao lhe ficarao atrás. O primeiro foi um momento magico, daqueles impossiveis de serem repetidos. No entanto depois veio o segundo e o terceiro e facilmente se consta que afinal momento como o primeiro poderia acontecer por mais algumas vezes. No meu caso foram mais duas vezes. Ou mais ainda, porque de futuro podem acontecer outras duas, ou tres ou mesmo quarto. Mais de quatro vezes nao acredito, é altamente improvavel poder passar por isso mais de meia duzia de vezes. No entanto agora que penso bem, nunca julguei possivel que tal acontecesse comigo sequer uma vez, quanto mais que essa vez fosse repetida por mais duas e perfizesse as tres. Portanto é altamente imprudente dizer que se passará comigo só mais quatro vezes e consequentemente as ditas seis. Porque poderá perfeitamente acontecer por mais de seis, talvez sete ou oito, ou mesmo dez ou a duzia. Ou talvez nao volte a acontecer e eu me fique mesmo por estes ja referidos tres momentos. O que ja nao é mau, tendo em conta que com alguns de voces estou certo nunca aconteceu, ou se aconteceu foi apenas por uma ou duas vezes. Apesar de andarem por aí a gritar aos quatro ventos que já foram mais de dez ou vinte. Como se alguém olhasse para voces e acreditasse que já teriam passado por mais de cinco desses momentos!!! E digo cinco para nao dizer dois ou tres...
Voltando aos tres momentos, posso-vos dizer que duas das vezes quase nem a isso chegou. Foram tao tenues que quase nao mereciam referencia e por pouco que tal nao me aconteceu apenas por uma vez. Mas é facto que aconteceram, tenho a certeza que se pode considerar acontecimentos e que foram tres as vezes que me aconteceram. O mais estranho é que tenho a ligeira sensaçao que entre a segunda e a terceira vez algo aconteceu. Algo que eu nao contabilizei mas que devia. Algo proximo a um acontecimento. Pequeno e insignificante demais para acontecimento se poder considerar, mas intenso e significativo o suficiente para que eu me recorde dele como tal. Sim, afinal foram quatro!! Quatro e nao tres como eu havia anteriormente dito!! Mas se aconteceu entre o segundo e o terceiro nao pode ter sido o quarto. O terceiro tambem nao foi, porque se na altura nao contabilizei este, no momento em que o seguinte ocorreu contei-o como terceiro e nao como quarto... Portanto para todos os efeitos tenho quatro acontecimentos importantes na minha vida, o primeiro, que aconteceu antes de todos os outros, o segundo, que veio a seguir, o terceiro, que foi o ultimo deles todos e mais um outro que se passou algures no meio. Conto claramente quatro acontecimentos mas só enumero tres deles! Sendo assim talvez o nao enumerado nao seja acontecimento nao por nao ter existido, mas por nao entrar na conta. Entao volto a ter apenas de novo os tres acontecimentos do inicio, apesar de terem acontecido quatro... Isto inviabiliza-me por completo que futuramente aconteça um quinto e um sexto porque para todos os efeitos nao existe nenhum quarto apesar dos quatro acontecimentos anteriormente referido e dados. Estarei eu condenado a ter apenas tres acontecimentos dignos de registo na minha vida, por mais que futuramente ocorram?? Mas se estes futuros realmente ocorrerem, a verdade é que se passarao nao tres nem quatro mas mais que isso e por isso serao sempre mais que os tres que conto... Ou será que é melhor esquecer o tal dito que nao entrou em conta apesar de ter ocorrido? Se assim for volto a ter a tranquilidade das contas certas e portanto posso-os enumerar facilmente: primeiro, segundo, terceiro, mas ficar para sempre com quatro acontecimentos ocorrido e como tal quando se passar o seguinte e eu o contar como quarto já nao será o quarto mais sim o quinto, porque nao ha como apagar que antes deste ja quatro outros se passaram, apesar de apenas tres se contarem.
Resta-me entao desejar no meu intimo que de futuro mais nenhum acontecimento se desenrole e eu possa ficar com estes quatro, tres contados e um que eu sei que existiu mas nao se passou. Mas a verdade é que é por momentos destes que a vida vale e eu nao posso desperdiça-la esperando que nada mais ocorra só porque nao os posso contabilizar nem lhes dar uma sequencia logica e ordenadamente numerada. Se calhar é mesmo melhor deixar as contabilidades e começar a viver a vida. Quem sabe se de futuro em vez de os numerar nao lhes darei um nome, uma forma, uma descriçao. E em vez de numeros passe a chamar os momentos e as coisas boas da vida pelo nome, as possa tratar por tu e enfim vive-las e aprecia-las como devido! Sim, talvez seja melhor mudar de vida, passar dias olhando para quadros em vez de numeros e mesmo discordando pela primeira vez do meu mestre Álvaro, negando veemente a sua afirmaçao de que "o binómio de Newton é tao belo como a Vénus de Milo"! Isso tudo depende do lado da barricada que nos encontremos... eu passei tempo de mais a apreciar o binómio de Newton. Nao lhe achei grande piada, confesso! Chegou agora a hora de achar bela a Vénus de Milo!!
"Muda de vida se tu n?o vives satisfeito
Muda de vida, estas
sempre a tempo de mudar
Muda de vida, n?o deves viver
contrafeito
Muda de vida, se ha vida em ti a latejar
Ver-te sorrir eu nunca te vi
E a cantar, eu nunca
te ouvi
Será te ti ou pensas que tens... que ser assim
Ver-te sorrir eu nunca te vi
E a cantar, eu nunca
te ouvi
Será te ti ou pensas que tens... que ser assim
Olha que a vida nao, nao é nem deve ser
Como um
castigo que tu teras que viver
Muda de vida se tu nao
vives satisfeito
Muda de vida, estás sempre a tempo de
mudar
Muda de vida, nao deves viver contrafeito
Muda
de vida, se ha vida em ti a latejar" (A.Variaçoes)
(dedicado a todos aqueles que me apoiaram...)
Reflex
Houve 3 acontecimentos na minha vida que jamais esquecerei. Quero dizer, jamais esquecerei até ao dia que nada mais na minha memoria sobrar e que nada deles me recorde. Desses tres houve um deles que claramente me marcou, julgo que o primeiro, se bem que o segundo e o terceiro por certo nao lhe ficarao atrás. O primeiro foi um momento magico, daqueles impossiveis de serem repetidos. No entanto depois veio o segundo e o terceiro e facilmente se consta que afinal momento como o primeiro poderia acontecer por mais algumas vezes. No meu caso foram mais duas vezes. Ou mais ainda, porque de futuro podem acontecer outras duas, ou tres ou mesmo quarto. Mais de quatro vezes nao acredito, é altamente improvavel poder passar por isso mais de meia duzia de vezes. No entanto agora que penso bem, nunca julguei possivel que tal acontecesse comigo sequer uma vez, quanto mais que essa vez fosse repetida por mais duas e perfizesse as tres. Portanto é altamente imprudente dizer que se passará comigo só mais quatro vezes e consequentemente as ditas seis. Porque poderá perfeitamente acontecer por mais de seis, talvez sete ou oito, ou mesmo dez ou a duzia. Ou talvez nao volte a acontecer e eu me fique mesmo por estes ja referidos tres momentos. O que ja nao é mau, tendo em conta que com alguns de voces estou certo nunca aconteceu, ou se aconteceu foi apenas por uma ou duas vezes. Apesar de andarem por aí a gritar aos quatro ventos que já foram mais de dez ou vinte. Como se alguém olhasse para voces e acreditasse que já teriam passado por mais de cinco desses momentos!!! E digo cinco para nao dizer dois ou tres...
Voltando aos tres momentos, posso-vos dizer que duas das vezes quase nem a isso chegou. Foram tao tenues que quase nao mereciam referencia e por pouco que tal nao me aconteceu apenas por uma vez. Mas é facto que aconteceram, tenho a certeza que se pode considerar acontecimentos e que foram tres as vezes que me aconteceram. O mais estranho é que tenho a ligeira sensaçao que entre a segunda e a terceira vez algo aconteceu. Algo que eu nao contabilizei mas que devia. Algo proximo a um acontecimento. Pequeno e insignificante demais para acontecimento se poder considerar, mas intenso e significativo o suficiente para que eu me recorde dele como tal. Sim, afinal foram quatro!! Quatro e nao tres como eu havia anteriormente dito!! Mas se aconteceu entre o segundo e o terceiro nao pode ter sido o quarto. O terceiro tambem nao foi, porque se na altura nao contabilizei este, no momento em que o seguinte ocorreu contei-o como terceiro e nao como quarto... Portanto para todos os efeitos tenho quatro acontecimentos importantes na minha vida, o primeiro, que aconteceu antes de todos os outros, o segundo, que veio a seguir, o terceiro, que foi o ultimo deles todos e mais um outro que se passou algures no meio. Conto claramente quatro acontecimentos mas só enumero tres deles! Sendo assim talvez o nao enumerado nao seja acontecimento nao por nao ter existido, mas por nao entrar na conta. Entao volto a ter apenas de novo os tres acontecimentos do inicio, apesar de terem acontecido quatro... Isto inviabiliza-me por completo que futuramente aconteça um quinto e um sexto porque para todos os efeitos nao existe nenhum quarto apesar dos quatro acontecimentos anteriormente referido e dados. Estarei eu condenado a ter apenas tres acontecimentos dignos de registo na minha vida, por mais que futuramente ocorram?? Mas se estes futuros realmente ocorrerem, a verdade é que se passarao nao tres nem quatro mas mais que isso e por isso serao sempre mais que os tres que conto... Ou será que é melhor esquecer o tal dito que nao entrou em conta apesar de ter ocorrido? Se assim for volto a ter a tranquilidade das contas certas e portanto posso-os enumerar facilmente: primeiro, segundo, terceiro, mas ficar para sempre com quatro acontecimentos ocorrido e como tal quando se passar o seguinte e eu o contar como quarto já nao será o quarto mais sim o quinto, porque nao ha como apagar que antes deste ja quatro outros se passaram, apesar de apenas tres se contarem.
Resta-me entao desejar no meu intimo que de futuro mais nenhum acontecimento se desenrole e eu possa ficar com estes quatro, tres contados e um que eu sei que existiu mas nao se passou. Mas a verdade é que é por momentos destes que a vida vale e eu nao posso desperdiça-la esperando que nada mais ocorra só porque nao os posso contabilizar nem lhes dar uma sequencia logica e ordenadamente numerada. Se calhar é mesmo melhor deixar as contabilidades e começar a viver a vida. Quem sabe se de futuro em vez de os numerar nao lhes darei um nome, uma forma, uma descriçao. E em vez de numeros passe a chamar os momentos e as coisas boas da vida pelo nome, as possa tratar por tu e enfim vive-las e aprecia-las como devido! Sim, talvez seja melhor mudar de vida, passar dias olhando para quadros em vez de numeros e mesmo discordando pela primeira vez do meu mestre Álvaro, negando veemente a sua afirmaçao de que "o binómio de Newton é tao belo como a Vénus de Milo"! Isso tudo depende do lado da barricada que nos encontremos... eu passei tempo de mais a apreciar o binómio de Newton. Nao lhe achei grande piada, confesso! Chegou agora a hora de achar bela a Vénus de Milo!!
"Muda de vida se tu n?o vives satisfeito
Muda de vida, estas
sempre a tempo de mudar
Muda de vida, n?o deves viver
contrafeito
Muda de vida, se ha vida em ti a latejar
Ver-te sorrir eu nunca te vi
E a cantar, eu nunca
te ouvi
Será te ti ou pensas que tens... que ser assim
Ver-te sorrir eu nunca te vi
E a cantar, eu nunca
te ouvi
Será te ti ou pensas que tens... que ser assim
Olha que a vida nao, nao é nem deve ser
Como um
castigo que tu teras que viver
Muda de vida se tu nao
vives satisfeito
Muda de vida, estás sempre a tempo de
mudar
Muda de vida, nao deves viver contrafeito
Muda
de vida, se ha vida em ti a latejar" (A.Variaçoes)
(dedicado a todos aqueles que me apoiaram...)
Reflex
Novelo
Apenas aconteceu por duas vezes... a primeira e a segunda. A primeira foi pouco antes de um dia qualquer e por ser tao qualquer, tao insignificante, dele nao me recordo. A segunda foi pouco depois disso. Podia até ter acontecido terceira e quarta vez, mas para ter acontecido quarta precisaria de ter ocorrido a terceira e a verdade é que como já referi anteriormente apenas por duas vezes tal sucedeu. Lembro-me claramente da primeira, foi depois de uma noite de lua cheia e antes do quarto minguante, portanto de dia. Eram talvez tres da tarde porque o Sol já ia alto e era pouco antes do cair da noite. Nao me lembro concretamente de como começou nem da forma em que tudo acabou. Entre o inicio e o fim por certo terá ocorrido algo de especial que mereça referencia. Talvez sim, até porque todo o acontecimento se desenrola depois do inicio e termina pouco antes do seu derradeiro final. Sim, lembro-me claramente, algo aconteceu! Algo estranhamente proximo ao ocorrido da segunda vez. Tao estranhamente proximo que nao hesito em dizer que a segunda vez foi segunda porque o que nela se passou foi igual á primeira e por isso a segunda foi segunda e nao primeira de outra coisa qualquer... Foram duas vezes e apenas duas, para que conste! Uma e outra, como dois pequenos degraus que se sobem e nao mais sabemos como descer...
Apenas aconteceu por duas vezes... a primeira e a segunda. A primeira foi pouco antes de um dia qualquer e por ser tao qualquer, tao insignificante, dele nao me recordo. A segunda foi pouco depois disso. Podia até ter acontecido terceira e quarta vez, mas para ter acontecido quarta precisaria de ter ocorrido a terceira e a verdade é que como já referi anteriormente apenas por duas vezes tal sucedeu. Lembro-me claramente da primeira, foi depois de uma noite de lua cheia e antes do quarto minguante, portanto de dia. Eram talvez tres da tarde porque o Sol já ia alto e era pouco antes do cair da noite. Nao me lembro concretamente de como começou nem da forma em que tudo acabou. Entre o inicio e o fim por certo terá ocorrido algo de especial que mereça referencia. Talvez sim, até porque todo o acontecimento se desenrola depois do inicio e termina pouco antes do seu derradeiro final. Sim, lembro-me claramente, algo aconteceu! Algo estranhamente proximo ao ocorrido da segunda vez. Tao estranhamente proximo que nao hesito em dizer que a segunda vez foi segunda porque o que nela se passou foi igual á primeira e por isso a segunda foi segunda e nao primeira de outra coisa qualquer... Foram duas vezes e apenas duas, para que conste! Uma e outra, como dois pequenos degraus que se sobem e nao mais sabemos como descer...
Wish.
Moments...
"When I see you sky as a kite
As high as I might
I can't get that high
The how you move
The way you burst the clouds
It makes me want to try...
It's a perfect day for letting go
For setting fire to bridges
Boats
And other dreary worlds you know
Let's get happy!
It's a perfect day for making out
To wake up with a smile
Without a doubt
To burst grin giggle bliss skip jump sing and shout
Let's get happy!
She hangs herself in front of me
Slips her dress like a flag to the floor
And hands in the sky
Surrenders it all...
It doesn't touch me at all
It doesn't touch me at all
I am none of these things
It's Friday, I'm in love!"
Moments...
"When I see you sky as a kite
As high as I might
I can't get that high
The how you move
The way you burst the clouds
It makes me want to try...
It's a perfect day for letting go
For setting fire to bridges
Boats
And other dreary worlds you know
Let's get happy!
It's a perfect day for making out
To wake up with a smile
Without a doubt
To burst grin giggle bliss skip jump sing and shout
Let's get happy!
She hangs herself in front of me
Slips her dress like a flag to the floor
And hands in the sky
Surrenders it all...
It doesn't touch me at all
It doesn't touch me at all
I am none of these things
It's Friday, I'm in love!"
quarta-feira, setembro 20, 2006
terça-feira, setembro 12, 2006
Terrorismo
Meus estimados leitores, como sabem agora mudei de vida, ando pelos ceus da europa a servir cafes. O que voces nao sabem aindaé a mais recente arma contra o terrorismo que embarca nos avioes da tap.
Apos o embarque completo, eis o que se ouve, no momento em que potenciais terroristas possam estar a planear qualquer coisa, surge das colunas espalhadas pelo aviao, um divinal " Do you really want to hurt me" dos Culture Club.
Perante isto qualquer terrorista fica sem argumentos. lol
É por isto e pelo facto de eu andar la que a tap é melhor companhia do mundo.
;)
Ricardo Pascual
Meus estimados leitores, como sabem agora mudei de vida, ando pelos ceus da europa a servir cafes. O que voces nao sabem aindaé a mais recente arma contra o terrorismo que embarca nos avioes da tap.
Apos o embarque completo, eis o que se ouve, no momento em que potenciais terroristas possam estar a planear qualquer coisa, surge das colunas espalhadas pelo aviao, um divinal " Do you really want to hurt me" dos Culture Club.
Perante isto qualquer terrorista fica sem argumentos. lol
É por isto e pelo facto de eu andar la que a tap é melhor companhia do mundo.
;)
Ricardo Pascual
segunda-feira, setembro 04, 2006
Goma de eucalipto.
Meti uma goma de eucalipto na boca, é doce ao paladar. Tem graos de acuçar colados a goma, quando a trinco sinto todo o sabor que tras a espalhar-se pelas papilas que tenho na lingua. E nao consigo deixar de ter pena de mim mesmo, por ainda nao ter ninguem.
Estou sozinho e triste. Gostava de dizer a alguem, nao que me sinto sozinho e triste, mas o que me passa pela cabeça, ou talvez nem isso, apenas gostava de passar um pouco de tempo sozinho com ela, fosse ela que fosse, bastaria ser ela mesma e dar-se bem comigo - assim dito ate parece facil. E depois disto fariamos amor pela noite fora, escondidos debaixo do tecto estrelado do mundo. Talvez acordasse de manha antes dela, abraçado a ela, e olhasse para a sua cara sem espressao e imaginasse um sorriso. Ficaria feliz so de o imaginar, tao feliz que a beijava uma vez mais, como se fosse a primeira vez e como se o tempo parasse em todas as primeiras vezes que o fazia. Ela acordava a sorrir e eu seria feliz. Eu ficava feliz por saber que nao teria que dizer nada para alem daquilo que estivesse a sentir na altura, nem teria que mentir, nem mesmo que... pensar noutra felicidade para alem daquela, pois naquele momento seria feliz.
Gostava que alguem entrasse no meu mundo, e quisesse saber mais sobre ele, que nao visse o que os olhos veem, mas que fechasse os olhos e ouvisse o som que rodeia quem por mim passa, e visse os claroes de luz que ofuscam as palpebras. Gostava muito disto tudo. Gostava de dar flores, sem ter que explicar porque. Apenas porque gosto de flores e dela, e ela saber que so uma beleza existia no mundo que me captasse o olhar tanto como ela, a de uma flor. E que logo o meu desejo era de a juntar com a que eu teria, pois so assim, com toda a beleza do mundo junta, podia ser feliz.
Ricardo Pascual
Meti uma goma de eucalipto na boca, é doce ao paladar. Tem graos de acuçar colados a goma, quando a trinco sinto todo o sabor que tras a espalhar-se pelas papilas que tenho na lingua. E nao consigo deixar de ter pena de mim mesmo, por ainda nao ter ninguem.
Estou sozinho e triste. Gostava de dizer a alguem, nao que me sinto sozinho e triste, mas o que me passa pela cabeça, ou talvez nem isso, apenas gostava de passar um pouco de tempo sozinho com ela, fosse ela que fosse, bastaria ser ela mesma e dar-se bem comigo - assim dito ate parece facil. E depois disto fariamos amor pela noite fora, escondidos debaixo do tecto estrelado do mundo. Talvez acordasse de manha antes dela, abraçado a ela, e olhasse para a sua cara sem espressao e imaginasse um sorriso. Ficaria feliz so de o imaginar, tao feliz que a beijava uma vez mais, como se fosse a primeira vez e como se o tempo parasse em todas as primeiras vezes que o fazia. Ela acordava a sorrir e eu seria feliz. Eu ficava feliz por saber que nao teria que dizer nada para alem daquilo que estivesse a sentir na altura, nem teria que mentir, nem mesmo que... pensar noutra felicidade para alem daquela, pois naquele momento seria feliz.
Gostava que alguem entrasse no meu mundo, e quisesse saber mais sobre ele, que nao visse o que os olhos veem, mas que fechasse os olhos e ouvisse o som que rodeia quem por mim passa, e visse os claroes de luz que ofuscam as palpebras. Gostava muito disto tudo. Gostava de dar flores, sem ter que explicar porque. Apenas porque gosto de flores e dela, e ela saber que so uma beleza existia no mundo que me captasse o olhar tanto como ela, a de uma flor. E que logo o meu desejo era de a juntar com a que eu teria, pois so assim, com toda a beleza do mundo junta, podia ser feliz.
Ricardo Pascual
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